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06/11/2004 - 17h55

Com pênalti duvidoso, Palmeiras bate Paysandu e vence a 5ª seguida

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da Folha Online

Com um pênalti duvidoso, o Palmeiras venceu o Paysandu por 1 a 0, neste sábado, no Parque Antarctica, alcançou sua quinta vitória seguida no Brasileiro e colou provisoriamente nos líderes. O time chegou a 71 pontos, tomou o terceiro lugar do São Paulo (68), que caiu para quarto, e ficou a um ponto do líder Santos e do vice Atlético-PR.

De nada adiantou a reclamação do Paysandu, que contestou a penalidade assinalada pelo juiz goiano Luís Alberto Sardinha, que viu o defensor Lecheva derrubar o lateral-direito Baiano dentro da área, aos 24min do segundo tempo. "Ele me tocou", justificou Baiano.

Três minutos depois, Pedrinho cobrou o pênalti com categoria quase no meio do gol da meta de Paulo Musse. Com a derrota, o Paysandu permaneceu com 47 pontos, agora há três rodadas sem vencer.

Para o time paraense um pênalti polêmico, para a equipe paulista, salvador. O que importa para o Palmeiras do técnico Estevam Soares é que o time alcançou sua maior seqüência vitoriosa (Paysandu, Grêmio, Botafogo, Atlético-PR e Juventude) neste Nacional. Antes deste sábado, o desempenho do Palmeiras era igual ao obtido entre a 22ª e a 25ª rodadas, quando venceu Criciúma, Fluminense, Atlético-MG e Internacional.

Além de manter o time na perseguição a seus concorrentes diretos ao título, o resultado positivo serviu para amenizar um pouco a crise interna que se instalou no clube após a demissão do preparador físico Walmir Cruz e do assessor de imprensa Guilherme Prado, durante a semana, pelo presidente palmeirense, Mustafá Contursi.

"É difícil falar porque ele [Walmir Cruz] é um grande profissional, mas, se a diretoria decidiu isso, temos de acatar", disse o volante Marcinho.

Agora, as próximas "vítimas" da degola podem ser justamente os jogadores e até Estevam, que foram cobrados indiretamente para obterem resultados positivos nesta reta final.

Pressionados, os palmeirenses pouco criaram no primeiro tempo e desceram para os vestiários debaixo de vaias. "Quando jogávamos com três homens na defesa, nossa saída de bola era melhor. Além disso, estamos errando muitos passes", justificou Estevam durante o intervalo, que aboliu o esquema 3-5-2, com o qual o time ganhou os últimos quatro jogos, e adotou o 4-4-2 em função do desfalque do zagueiro Nen, suspenso.

No segundo tempo, Estevam mandou a campo o atacante Thiago Gentil, que entrou no lugar do meia Diego Souza, para deixar o time mais ofensivo. Com isso, Pedrinho que estava à frente foi recuado para armar as jogadas.

A equipe melhorou e, após chute de Thiago Gentil na trave, Baiano pegou a sobra, tentou passar por Lecheva e caiu na área. O juiz não titubeou e deu pênalti, que Pedrinho converteu. O Paysandu ainda tentou o empate com Vinícius, em cobrança de falta aos 42min, mas Sergio defendeu.

O Palmeiras volta a jogar no próximo dia 14, quando enfrentará o Figueirense, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis. Já o Paysandu receberá o Paraná, no Mangueirão, em Belém.

PALMEIRAS
Sérgio; Baiano, Gabriel, Daniel e Lúcio; Marcinho, Correa, Magrão e Diego Souza (Thiago Gentil); Pedrinho e Ricardinho (Alceu)
Técnico: Estevam Soares

PAYSANDU
Paulo Musse; Júlio Santos, Denis, Flávio Tanajura e Maurinho; Jairo, Sandro, Alexandre Pinho (Lecheva) e Alonso (Luiz Fernando); Borges (Balão) e Zé Augusto
Técnico: Adílson Batista

Gol: Pedrinho, aos 27min do segundo tempo
Cartões amarelos: Lúcio, Magrão, Pedrinho, Paulo Musse, Maurinho, Denis e Balão
Juiz: Luís Alberto Sardinha (GO)
Local: estádio do Parque Antarctica, em São Paulo (SP)

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre o Palmeiras no Brasileiro
  • Leia o que já foi publicado sobre o Paysandu no Nacional
  • Leia mais notícias no especial do Brasileiro-2004
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