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11/11/2004
-
00h10
TIAGO ORNAGHI
da Folhapress
O volante do Paysandu Bebeto Campos, 30, resolveu abandonar os gramados depois de ter diagnosticada uma miocardiopatia --mesma doença que provocou a morte do zagueiro Serginho, do São Caetano, no mês passado.
O jogador tem uma lesão no músculo cardíaco, no ventrículo esquerdo. Segundo os médicos do clube, o problema pode ter sido causado pela doença de Chagas. A miocardiopatia torna o jogador suscetível a arritmias (batimentos irregulares do órgão), o que, em alguns casos, pode ser fatal.
Durante exames realizados em uma clínica particular de Belém, na semana passada, foi constatada uma série de arritmias no jogador durante testes de esforço.
"Tenho que me preservar. Vou procurar outra coisa para fazer", declarou, bastante emocionado, o jogador. "Jogo desde os 13 anos. Nunca senti nada. Agora vamos ver a causa", completou.
Segundo o chefe do departamento médico do clube, Joaquim Ramos, com a doença "fica inviável que Bebeto pratique uma atividade esportiva de alto impacto como o futebol".
O jogador será submetido nos próximos dias a exames mais específicos para determinar a verdadeira extensão da doença.
O presidente do Paysandu, Arthur Tourinho, lamentou a situação. "Minha responsabilidade é preservar o homem e esquecer o atleta, por mais que ele seja, hoje, o melhor jogador que o Paysandu tem. Perdemos o atleta, mas ganhamos o homem."
Bebeto Campos era um dos jogadores mais experientes do elenco do time paraense. O clube não informou quanto o jogador recebia de salário. O volante tem contrato com o clube até o fim do ano. De acordo com a diretoria, o contrato será honrado, e o Paysandu irá disponibilizar ajuda para que o jogador possa manter o tratamento da doença. "O Paysandu não abandonará o atleta", afirmou o presidente Tourinho.
A diretoria do Paysandu ordenou que todos os atletas passassem por exames depois da morte de Serginho. Apenas em Bebeto foi detectada a anomalia cardíaca.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Bebeto Campos
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Com problemas cardíacos, Bebeto Campos decide abandonar o futebol
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da Folhapress
O volante do Paysandu Bebeto Campos, 30, resolveu abandonar os gramados depois de ter diagnosticada uma miocardiopatia --mesma doença que provocou a morte do zagueiro Serginho, do São Caetano, no mês passado.
O jogador tem uma lesão no músculo cardíaco, no ventrículo esquerdo. Segundo os médicos do clube, o problema pode ter sido causado pela doença de Chagas. A miocardiopatia torna o jogador suscetível a arritmias (batimentos irregulares do órgão), o que, em alguns casos, pode ser fatal.
Durante exames realizados em uma clínica particular de Belém, na semana passada, foi constatada uma série de arritmias no jogador durante testes de esforço.
"Tenho que me preservar. Vou procurar outra coisa para fazer", declarou, bastante emocionado, o jogador. "Jogo desde os 13 anos. Nunca senti nada. Agora vamos ver a causa", completou.
Segundo o chefe do departamento médico do clube, Joaquim Ramos, com a doença "fica inviável que Bebeto pratique uma atividade esportiva de alto impacto como o futebol".
O jogador será submetido nos próximos dias a exames mais específicos para determinar a verdadeira extensão da doença.
O presidente do Paysandu, Arthur Tourinho, lamentou a situação. "Minha responsabilidade é preservar o homem e esquecer o atleta, por mais que ele seja, hoje, o melhor jogador que o Paysandu tem. Perdemos o atleta, mas ganhamos o homem."
Bebeto Campos era um dos jogadores mais experientes do elenco do time paraense. O clube não informou quanto o jogador recebia de salário. O volante tem contrato com o clube até o fim do ano. De acordo com a diretoria, o contrato será honrado, e o Paysandu irá disponibilizar ajuda para que o jogador possa manter o tratamento da doença. "O Paysandu não abandonará o atleta", afirmou o presidente Tourinho.
A diretoria do Paysandu ordenou que todos os atletas passassem por exames depois da morte de Serginho. Apenas em Bebeto foi detectada a anomalia cardíaca.
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