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16/11/2004
-
14h02
da Folha Online
O deputado estadual Romeu Tuma Júnior (PPS), que é também é conselheiro do Corinthians, disse nesta terça-feira que foi ameaçado de morte por causa de seu posicionamento contrário à possível parceria do clube com a MSI (Media Sports Investments).
"Na última sexta-feira, recebi uma ligação com uma ameaça de morte por causa do meu posicionamento contra a parceria. Não foi a primeira vez que isso aconteceu", disse Tuma Júnior.
O conselheiro do Corinthians disse que não vai dar maiores detalhes sobre o caso para não atrapalhar as investigações. "Esta última ligação foi gravada e a polícia está tentando identificar o autor. Se isto acontecer, vamos instaurar um inquérito policial", avisou, em entrevista à rádio Jovem Pan.
Acostumado em sua vida de delegado a lidar com ameaças, Tuma Júnior confessou que ficou surpreso com a situação. "A gente que tem um histórico na polícia não poderia imaginar que ameaças desse tipo viessem por causa do Corinthians, do futebol", desabafou.
No último dia 5, o Conselho Deliberativo do Corinthians adiou a decisão de formalizar a parceria com a MSI. Na reunião, os conselheiros preferiram seguir as sugestões de juízes e advogados e concordaram em propor à MSI a inclusão de novas cláusulas contratuais.
Os opositores do contrato com a MSI apostam na suposta ligação do líder do grupo de investimento, o iraniano Kia Joorabchian, com o russo Boris Berezovski, acusado de crimes como lavagem de dinheiro e assassinato, para impedir a assinatura do acordo. Tuma Júnior faz parte deste grupo.
"Existe muita coisa em jogo nesta parceria. O problema é que não existe transparência no negócio", completou Tuma Júnior.
No plano esportivo, a parceria já causou um racha no clube. O técnico Tite disse ter informações de que representantes da MSI se encontraram com Vanderlei Luxemburgo, atual técnico do Santos, que seria o preferido para comandar o clube em 2005. Tite avisou que, caso a parceria seja concretizada, não continuará no Corinthians.
Com o Agora São Paulo
Especial
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Conselheiro corintiano diz que recebeu ameaça de morte por causa de parceria
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O deputado estadual Romeu Tuma Júnior (PPS), que é também é conselheiro do Corinthians, disse nesta terça-feira que foi ameaçado de morte por causa de seu posicionamento contrário à possível parceria do clube com a MSI (Media Sports Investments).
"Na última sexta-feira, recebi uma ligação com uma ameaça de morte por causa do meu posicionamento contra a parceria. Não foi a primeira vez que isso aconteceu", disse Tuma Júnior.
O conselheiro do Corinthians disse que não vai dar maiores detalhes sobre o caso para não atrapalhar as investigações. "Esta última ligação foi gravada e a polícia está tentando identificar o autor. Se isto acontecer, vamos instaurar um inquérito policial", avisou, em entrevista à rádio Jovem Pan.
Acostumado em sua vida de delegado a lidar com ameaças, Tuma Júnior confessou que ficou surpreso com a situação. "A gente que tem um histórico na polícia não poderia imaginar que ameaças desse tipo viessem por causa do Corinthians, do futebol", desabafou.
No último dia 5, o Conselho Deliberativo do Corinthians adiou a decisão de formalizar a parceria com a MSI. Na reunião, os conselheiros preferiram seguir as sugestões de juízes e advogados e concordaram em propor à MSI a inclusão de novas cláusulas contratuais.
Os opositores do contrato com a MSI apostam na suposta ligação do líder do grupo de investimento, o iraniano Kia Joorabchian, com o russo Boris Berezovski, acusado de crimes como lavagem de dinheiro e assassinato, para impedir a assinatura do acordo. Tuma Júnior faz parte deste grupo.
"Existe muita coisa em jogo nesta parceria. O problema é que não existe transparência no negócio", completou Tuma Júnior.
No plano esportivo, a parceria já causou um racha no clube. O técnico Tite disse ter informações de que representantes da MSI se encontraram com Vanderlei Luxemburgo, atual técnico do Santos, que seria o preferido para comandar o clube em 2005. Tite avisou que, caso a parceria seja concretizada, não continuará no Corinthians.
Com o Agora São Paulo
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