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18/11/2004 - 13h09

Presidente do Corinthians diz que assina contrato com a MSI na terça-feira

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da Folha Online

O presidente do Corinthians, Alberto Dualib, disse que a parceria com a MSI (Media Sports Investments) já foi aprovada pelo Cori (Conselho de Orientação do clube) e que o contrato será assinado na próxima terça-feira.

"Não falta nada. O contrato já foi redigido. O Cori já o aprovou com as alterações que eles [da MSI] aceitaram. Na terça-feira, uma comissão vai ler o contrato e vou mostrar no Conselho [Deliberativo] só para referendar", disse Dualib, em entrevista ao Agora São Paulo.

No entanto o deputado estadual Romeu Tuma Júnior (PPS), que também é conselheiro do Corinthians e um dos principais opositores à assinatura da parceria, disse nesta quinta-feira que a situação não é tão simples assim.

"O problema é que nós [conselheiros] até agora não tivemos acesso ao contrato. Infelizmente, não consigo falar com o presidente... O que falta nesta negociação é transparência. Precisamos saber o teor do contrato. Não é uma situação que possa ser resolvida numa reunião. É um contrato de dez anos, que precisa ser profundamente analisado e não pode ser lido em dez minutos", disse Tuma Júnior, em entrevista à rádio Jovem Pan.

O conselheiro corintiano não descarta, inclusive, recorrer a medidas judiciais caso o contrato seja imposto sem uma análise mais precisa.

"Se ele assinar na marra, vamos tomar providências. Mas tenho confiança de que esta situação será resolvida com bom senso. O problema é que ele [Dualib] não gosta de transparência", completou o conselheiro.

No último dia 5, o Conselho Deliberativo do Corinthians adiou a decisão de formalizar a parceria com a MSI. Na reunião, os conselheiros preferiram seguir as sugestões de juízes e advogados e concordaram em propor à MSI a inclusão de novas cláusulas contratuais.

Os opositores do contrato com a MSI apostam na suposta ligação do líder do grupo de investimento, o iraniano Kia Joorabchian, com o russo Boris Berezovski, acusado de crimes, como lavagem de dinheiro e assassinato, para impedir a assinatura do acordo.

Na última terça-feira, Tuma Júnior revelou que, por causa de seu posicionamento contrário à parceria, foi ameaçado de morte. "A polícia identificou que a ligação partiu do Hospital São Luiz. Vamos deixar claro que o hostipal precisa ser preservado, porque é um lugar sério. Foi um ato praticado por uma pessoa, que vai responder por isso", finalizou.

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