Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
20/11/2000 - 08h18

Ricardo Teixeira diz não ter 'controle' sobre comissão

Publicidade

da Folha de S.Paulo

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira, disse a seus interlocutores que as ações da CPI da Nike/CBF são prova de que ele não tem influência sobre a "bancada do futebol" na comissão.

Até agora, a CPI já aprovou a quebra dos sigilos bancário e fiscal da CBF e do próprio Teixeira, atitude que o dirigente considerou descabida por não haver nenhuma prova de que houve irregularidade no contrato com a multinacional.

A "bancada" do futebol, composta por deputados que têm ligação com o esporte e liderada pelo presidente eleito do Vasco, Eurico Miranda (PPB-RJ), é maioria na comissão: tem 13 dos 25 parlamentares e poderia, sozinha, ter brecado as quebras de sigilo.

Irritado com a devassa em sua vida bancária, Teixeira contratou advogados para estudar a possibilidade de entrar com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal para impedir as quebras de sigilo.

Mas, por considerar que o ato poderia repercutir negativamente na opinião pública, o presidente da CBF desistiu da medida. A mesma posição tomou o empresário J. Hawilla, sócio majoritário da Traffic, agência de marketing esportivo que intermediou o contrato entre a confederação e a Nike.

Outra prova, segundo Teixeira, de que ele não tem influência sobre a bancada está na data de seu depoimento. O dirigente queria ser ouvido logo, mas só deve ir a Brasília em 2001. (FERNANDO MELLO e JOSÉ ALBERTO BOMBIG)

Leia mais:

  • CPI quer saber de Leão se a Nike limita seu trabalho

  • Aldo Rebelo quer sabatinar adolescentes do STJD

  • Fifa faz reunião para discutir CPIs


  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página