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25/12/2004
-
11h06
MARIANA LAJOLO
da Folha de S.Paulo
O primeiro contato com o Brasil foi um choque. Após 29 horas de viagem partindo de uma temperatura de 5C, quatro chinesas despencaram no Espírito Santo e correram para a areia.
A cena traumática, porém, não tirou a empolgação das duplas chinesas que disputaram as etapas de encerramento do Circuito Brasileiro de vôlei de praia --jogaram também no Rio-- e deve se repetir nos próximos anos. As atletas querem usar o Brasil como ponto de partida para Pequim-08.
"O [Antonio] Leão [técnico de Tande/Franco] está treinando as meninas. Já vim ao Brasil três vezes", afirmou o treinador Zheng Yi Hui, que viu o "mestre" comandar a dupla masculina ao título nacional de 2004.
Na primeira competição, em Vila Velha, Li Jia/Gao Lu e Zhang Ju/Zhang Jing Ting não passaram do qualificatório. Na seguinte, no Rio, Ju e Jing já se classificaram para a disputa --parcerias estrangeiras podem se inscrever em até duas etapas do Circuito como convidadas.
"Foi melhor do que participar de qualquer torneio na China", disse Hui, que é também intérprete das pupilas --elas não falam inglês.
Um dos problemas dos atletas na China é o clima. No frio, se refugiam em ginásios, longe da areia. Esse é um dos motivos de o governo bancar intercâmbios. A passagem das duplas chinesas pelo Brasil visa melhorar a performance das atletas. Hui, no entanto, sonha com a conta bancária delas.
"Brasil e China estão namorando, mantendo uma ótima relação com negócios e visitas de chefes de Estado. Espero que alguma empresa brasileira se anime e patrocine minhas duplas."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Circuito Brasileiro de vôlei de praia
Direto do gelo, duplas chinesas de vôlei ardem nas areias brasileiras
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O primeiro contato com o Brasil foi um choque. Após 29 horas de viagem partindo de uma temperatura de 5C, quatro chinesas despencaram no Espírito Santo e correram para a areia.
A cena traumática, porém, não tirou a empolgação das duplas chinesas que disputaram as etapas de encerramento do Circuito Brasileiro de vôlei de praia --jogaram também no Rio-- e deve se repetir nos próximos anos. As atletas querem usar o Brasil como ponto de partida para Pequim-08.
"O [Antonio] Leão [técnico de Tande/Franco] está treinando as meninas. Já vim ao Brasil três vezes", afirmou o treinador Zheng Yi Hui, que viu o "mestre" comandar a dupla masculina ao título nacional de 2004.
Na primeira competição, em Vila Velha, Li Jia/Gao Lu e Zhang Ju/Zhang Jing Ting não passaram do qualificatório. Na seguinte, no Rio, Ju e Jing já se classificaram para a disputa --parcerias estrangeiras podem se inscrever em até duas etapas do Circuito como convidadas.
"Foi melhor do que participar de qualquer torneio na China", disse Hui, que é também intérprete das pupilas --elas não falam inglês.
Um dos problemas dos atletas na China é o clima. No frio, se refugiam em ginásios, longe da areia. Esse é um dos motivos de o governo bancar intercâmbios. A passagem das duplas chinesas pelo Brasil visa melhorar a performance das atletas. Hui, no entanto, sonha com a conta bancária delas.
"Brasil e China estão namorando, mantendo uma ótima relação com negócios e visitas de chefes de Estado. Espero que alguma empresa brasileira se anime e patrocine minhas duplas."
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