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27/12/2004
-
09h35
da Folha de S.Paulo
Além da violência e do preço do ingresso, a transmissão de muitos jogos pela TV foi apontada por 12,5% dos dirigentes ouvidos na enquete como responsável pela fuga do torcedor dos estádios de futebol.
Essa alusão à televisão e à informação de que o "campeonato muito longo" também contribui para afastar o público das arquibancadas não faziam parte das alternativas propostas pela enquete, mas como acabaram citadas em bom número pelos entrevistados foram incorporadas posteriormente.
"Perdemos torcida porque todos os clubes venderam seus direitos de imagem para o pay-per-view. Não culpo isso, mas é fato. Ou ficamos com a TV ou com o público; eu prefiro a TV, que é mais rentável. Independentemente de o time jogar bem ou mal, ela sempre está conosco", disse Raimundo Queiroz, presidente do Goiás.
Segundo o Clube dos 13, o campeonato fez mais sucesso que o anterior também no pay-per-view. Em 2003, foram vendidos cerca de 250 mil pacotes, marca que havia sido superada em 20 mil até outubro.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Campeonato Brasileiro-2004
Cartolas também culpam a TV por baixa bilheteria
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Além da violência e do preço do ingresso, a transmissão de muitos jogos pela TV foi apontada por 12,5% dos dirigentes ouvidos na enquete como responsável pela fuga do torcedor dos estádios de futebol.
Essa alusão à televisão e à informação de que o "campeonato muito longo" também contribui para afastar o público das arquibancadas não faziam parte das alternativas propostas pela enquete, mas como acabaram citadas em bom número pelos entrevistados foram incorporadas posteriormente.
"Perdemos torcida porque todos os clubes venderam seus direitos de imagem para o pay-per-view. Não culpo isso, mas é fato. Ou ficamos com a TV ou com o público; eu prefiro a TV, que é mais rentável. Independentemente de o time jogar bem ou mal, ela sempre está conosco", disse Raimundo Queiroz, presidente do Goiás.
Segundo o Clube dos 13, o campeonato fez mais sucesso que o anterior também no pay-per-view. Em 2003, foram vendidos cerca de 250 mil pacotes, marca que havia sido superada em 20 mil até outubro.
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