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27/12/2004 - 10h11

Empresa de material esportivo garimpa jovens em "mina de ouro" do Quênia

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da Folha de S.Paulo

Uma placa na estrada que guia à Eldoret, cidade no Rift Valley (Quênia), saúda a chegada do viajante: "Bem-vindo à terra da corrida".

Com a maior concentração de talentos para provas de longa distância do mundo, a região desperta interesse de empresas de material esportivo há algum tempo.

A italiana Fila iniciou em 1994 um trabalho para garimpar corredores no local. Anualmente é promovida uma competição para a descoberta de atletas novatos.

Os melhores passam a integrar a equipe da empresa, que mantém centros de treinamento no próprio Quênia e em Boston, nos EUA.

Esses corredores começam a rodar o mundo participando de eventos badalados, como o circuito das principais maratonas: Nova York, Boston, Chicago, Londres, Paris e Berlim.

Foi essa iniciativa que descobriu estrelas como Paul Tergat, 35, pentacampeão da São Silvestre (1995, 1996, 1998, 1999 e 2000) e recordista mundial da maratona, e Margaret Okayo, 28, vencedora da tradicional corrida paulistana no ano passado e dona da melhor marca da Maratona de Nova York.

Outra revelação em Rift Valley foi Robert Cheruiyot, 26, vencedor da São Silvestre em 2002 e que volta a correr a prova neste ano. O queniano é dono da melhor marca de 2004 na meia-maratona: 1h00min11s, obtida em Roterdã, há três meses.

A empresa também trouxe ao país principiantes, ainda sem grandes resultados internacionais. É o caso de Lawrence Kiprotich, 20, Mathew Cheboi, 22, Peninah Limakori, 19, e Teresia Kipchumba, 22. Kiprotich venceu a Volta da Pampulha, no começo do mês.

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