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31/12/2004
-
15h40
da France Presse
O mundo esportivo, com os países da Europa na liderança, começa a se mobilizar com iniciativas individuais ou coletivas, de solidariedade às vítimas do maremoto de domingo passado na Ásia.
Mais de 120 mil pessoas morreram em vários países da Ásia e também da África. A tragédia foi provocada pelos tsunamis [tipo especial de onda oceânica, gerada por distúrbios sísmicos, que possui alto poder destrutivo quando chega à região costeira] após o terremoto de 9 graus na escala Richter, que teve o seu epicentro próximo à Indonésia.
O presidente da Fifa (Federação Internacional de Futebol), Joseph Blatter, exprimiu "suas mais sinceras condolências" num comunicado dirigido aos presidentes das federações dos países envolvidos pela tragédia que surpreendeu o mundo do esporte, num período de férias.
Vários jogadores estavam presentes nos locais turísticos afetados, entre eles os italianos Paolo Maldini, Gianluca Zambrotta, Filippo Inzaghi e o ex-jogador francês David Ginola, que nada sofreram.
Representante de uma Suécia duramente atingida (60 mortos e mais de 3.500 pessoas desaparecidas), o tenista Jonas Bjorkman informou nesta sexta-feira que doará às vítimas da tragédia seus ganhos no Torneio de Chennai (Índia), válido pelo circuito da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) e dotado de US$ 400 mil e que começa segunda-feira.
A russa Maria Sharapova, vitoriosa em Wimbledon-2004 e que deve disputar uma partida na Tailândia contra a americana Venus Williams, prometeu doar US$ 10 mil à vítimas do maremoto.
Os jogadores alemães de futebol Christophe Metzelder e Sebastian Kehl, do Borussia Dortmund, puseram à venda algumas camisas na internet para repassar o dinheiro aos desabrigados.
O atacante da equipe nacional da Noruega, John Carew, abriu uma conta particular para receber contribuições de outros jogadores.
Dois times alemães, Duisbourg e Bochum, também anunciaram que a renda do amistoso de 16 de janeiro será totalmente consagrada às vítimas. "É nosso dever ajudar", comentou o presidente do Duisbourg, Walter Hellmilch.
Os 20 clubes do Campeonato da Inglaterra de futebol anunciaram a doação de US$ 1.917.400. Entre eles, o Manchester United, um dos mais famosos do mundo, que doará 50 pence (71 centavos de euros) por ingresso nos dois próximos jogos em seu campo. Em geral, o Manchester vende 30 mil bilhetes por partida.
O atacante de Birmingham City, Dwight Yorke, fez um apelo ao conjunto de seus colegas a doarem uma semana dos salários.
O Comitê olímpico norueguês, a Federação esportiva norueguesa e a TV pública NRK decidiram organizar uma coleta, assim como a organização de um torneio de gala esportivo para o início de janeiro, com a renda revertendo em favor das vítimas.
A Liga Alemã de basquete abriu uma conta especial para os donativos, enquanto que a Liga italiana de futebol amadora fará doações em benefício das crianças.
A Federação Australiana de Tênis, em colaboração com a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e o Aberto da Austrália, decidiu organizar vários torneios no país para a coleta de fundos.
Na França, haverá uma reunião das pessoas ligadas ao esporte na próxima semana, por iniciativa do Ministério dos Esportes, para coordenar a solidariedade às vítimas.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o maremoto na Ásia
Mundo do esporte tenta se mobilizar para ajudar vítimas do maremoto na Ásia
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O mundo esportivo, com os países da Europa na liderança, começa a se mobilizar com iniciativas individuais ou coletivas, de solidariedade às vítimas do maremoto de domingo passado na Ásia.
Mais de 120 mil pessoas morreram em vários países da Ásia e também da África. A tragédia foi provocada pelos tsunamis [tipo especial de onda oceânica, gerada por distúrbios sísmicos, que possui alto poder destrutivo quando chega à região costeira] após o terremoto de 9 graus na escala Richter, que teve o seu epicentro próximo à Indonésia.
O presidente da Fifa (Federação Internacional de Futebol), Joseph Blatter, exprimiu "suas mais sinceras condolências" num comunicado dirigido aos presidentes das federações dos países envolvidos pela tragédia que surpreendeu o mundo do esporte, num período de férias.
Vários jogadores estavam presentes nos locais turísticos afetados, entre eles os italianos Paolo Maldini, Gianluca Zambrotta, Filippo Inzaghi e o ex-jogador francês David Ginola, que nada sofreram.
Representante de uma Suécia duramente atingida (60 mortos e mais de 3.500 pessoas desaparecidas), o tenista Jonas Bjorkman informou nesta sexta-feira que doará às vítimas da tragédia seus ganhos no Torneio de Chennai (Índia), válido pelo circuito da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) e dotado de US$ 400 mil e que começa segunda-feira.
A russa Maria Sharapova, vitoriosa em Wimbledon-2004 e que deve disputar uma partida na Tailândia contra a americana Venus Williams, prometeu doar US$ 10 mil à vítimas do maremoto.
Os jogadores alemães de futebol Christophe Metzelder e Sebastian Kehl, do Borussia Dortmund, puseram à venda algumas camisas na internet para repassar o dinheiro aos desabrigados.
O atacante da equipe nacional da Noruega, John Carew, abriu uma conta particular para receber contribuições de outros jogadores.
Dois times alemães, Duisbourg e Bochum, também anunciaram que a renda do amistoso de 16 de janeiro será totalmente consagrada às vítimas. "É nosso dever ajudar", comentou o presidente do Duisbourg, Walter Hellmilch.
Os 20 clubes do Campeonato da Inglaterra de futebol anunciaram a doação de US$ 1.917.400. Entre eles, o Manchester United, um dos mais famosos do mundo, que doará 50 pence (71 centavos de euros) por ingresso nos dois próximos jogos em seu campo. Em geral, o Manchester vende 30 mil bilhetes por partida.
O atacante de Birmingham City, Dwight Yorke, fez um apelo ao conjunto de seus colegas a doarem uma semana dos salários.
O Comitê olímpico norueguês, a Federação esportiva norueguesa e a TV pública NRK decidiram organizar uma coleta, assim como a organização de um torneio de gala esportivo para o início de janeiro, com a renda revertendo em favor das vítimas.
A Liga Alemã de basquete abriu uma conta especial para os donativos, enquanto que a Liga italiana de futebol amadora fará doações em benefício das crianças.
A Federação Australiana de Tênis, em colaboração com a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e o Aberto da Austrália, decidiu organizar vários torneios no país para a coleta de fundos.
Na França, haverá uma reunião das pessoas ligadas ao esporte na próxima semana, por iniciativa do Ministério dos Esportes, para coordenar a solidariedade às vítimas.
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