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01/01/2005
-
10h00
KLEBER TOMAZ
da Folha Online
O deficiente físico paraense Eliezer Rodrigues da Silva Moraes, 30, o Foca, vencedor da categoria de cadeirantes da Corrida de São Silvestre-04, disputada na sexta-feira, em São Paulo, não sabe como voltará para sua terra natal, em Belém-PA. Foi a primeira vez que ele participou da prova.
"Ganhei do meu patrão apenas o dinheiro [R$ 1.050] para comprar a passagem de ida de avião de Belém a São Paulo. Agora terei de pedir ajuda a outras pessoas para contribuírem com o preço da passagem de volta", disse Moraes, que trabalha como digitador e teve paralisia infantil --as pernas são atrofiadas.
Após terminar a prova, ainda bastante emocionado, Moraes perguntava se iria receber alguma prêmio. Posteriormente, declarou que iria ganhar um troféu e medalha. "É pena que [a premiação] não é em dinheiro", afirmou ele, referindo-se ao fato de os ganhadores da São Silvestre receberem R$ 21 mil (tanto na prova masculina como na feminina).
A assessoria de imprensa da organização da corrida não soube informar qual seria a premiação para a prova dos corredores especiais, que teve 27 inscritos, divididos entre cadeirantes, deficientes visuais e amputados. A largada aconteceu às 15h, antes das mulheres e dos homens.
Foca, que considerou o trecho de subida da avenida Brigadeiro Luis Antônio o mais difícil, disse que decidiu participar da prova há apenas um mês, quando começou a treinar.
"Mandei fazer essa cadeira de rodas adaptada para corridas. Paguei R$ 700 por ela. Não tenho certeza, mas acho que completei a prova em 42 minutos", afirmou Moraes.
Especial
Confira o especial da Corrida de São Silvestre-04
Cadeirante vence São Silvestre, mas pede ajuda para voltar a Belém-PA
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da Folha Online
O deficiente físico paraense Eliezer Rodrigues da Silva Moraes, 30, o Foca, vencedor da categoria de cadeirantes da Corrida de São Silvestre-04, disputada na sexta-feira, em São Paulo, não sabe como voltará para sua terra natal, em Belém-PA. Foi a primeira vez que ele participou da prova.
"Ganhei do meu patrão apenas o dinheiro [R$ 1.050] para comprar a passagem de ida de avião de Belém a São Paulo. Agora terei de pedir ajuda a outras pessoas para contribuírem com o preço da passagem de volta", disse Moraes, que trabalha como digitador e teve paralisia infantil --as pernas são atrofiadas.
Após terminar a prova, ainda bastante emocionado, Moraes perguntava se iria receber alguma prêmio. Posteriormente, declarou que iria ganhar um troféu e medalha. "É pena que [a premiação] não é em dinheiro", afirmou ele, referindo-se ao fato de os ganhadores da São Silvestre receberem R$ 21 mil (tanto na prova masculina como na feminina).
A assessoria de imprensa da organização da corrida não soube informar qual seria a premiação para a prova dos corredores especiais, que teve 27 inscritos, divididos entre cadeirantes, deficientes visuais e amputados. A largada aconteceu às 15h, antes das mulheres e dos homens.
Foca, que considerou o trecho de subida da avenida Brigadeiro Luis Antônio o mais difícil, disse que decidiu participar da prova há apenas um mês, quando começou a treinar.
"Mandei fazer essa cadeira de rodas adaptada para corridas. Paguei R$ 700 por ela. Não tenho certeza, mas acho que completei a prova em 42 minutos", afirmou Moraes.
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