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01/01/2005
-
10h22
da Folha de S.Paulo
A cena mais inusitada da 80ª edição da São Silvestre, disputada na sexta-feira, em São Paulo, ocorreu antes de a corrida começar.
Um segurança que guardava a entrada do palanque montado em frente ao local da largada, na avenida Paulista, protagonizou o episódio. Um senhor de cabelos grisalhos, com uma máquina fotográfica, tentou entrar no local e foi barrado. Enfurecido, começou a berrar. "Você está louco, rapaz? Sou o dono dessa corrida. Me deixa subir." Era Julio Deodoro, principal organizador do evento.
O segurança não recuou. E Deodoro precisou chamar um colega no palanque para que pudesse chegar ao recinto. Mas não se acalmou. Ao entrar no local, vociferou: "Esse cara que me barrou está doido. Tirem ele daqui."
Resignado, o rapaz saiu. Ao ser abordado pela Folha de S.Paulo, disse que Deodoro havia sido "ignorante". Quando ia dizer o nome, foi abordado por um colega. "Não diga nada. É melhor você ir embora."
O segurança atendeu às orientações. Depois, Deodoro, que carregava suas credenciais, explicou-se: "Tenho acesso a todos os locais. Não tem motivo para esse rapaz me atrapalhar."
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Barrado, organizador da São Silvestre expulsa segurança
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A cena mais inusitada da 80ª edição da São Silvestre, disputada na sexta-feira, em São Paulo, ocorreu antes de a corrida começar.
Um segurança que guardava a entrada do palanque montado em frente ao local da largada, na avenida Paulista, protagonizou o episódio. Um senhor de cabelos grisalhos, com uma máquina fotográfica, tentou entrar no local e foi barrado. Enfurecido, começou a berrar. "Você está louco, rapaz? Sou o dono dessa corrida. Me deixa subir." Era Julio Deodoro, principal organizador do evento.
O segurança não recuou. E Deodoro precisou chamar um colega no palanque para que pudesse chegar ao recinto. Mas não se acalmou. Ao entrar no local, vociferou: "Esse cara que me barrou está doido. Tirem ele daqui."
Resignado, o rapaz saiu. Ao ser abordado pela Folha de S.Paulo, disse que Deodoro havia sido "ignorante". Quando ia dizer o nome, foi abordado por um colega. "Não diga nada. É melhor você ir embora."
O segurança atendeu às orientações. Depois, Deodoro, que carregava suas credenciais, explicou-se: "Tenho acesso a todos os locais. Não tem motivo para esse rapaz me atrapalhar."
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