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01/01/2005 - 10h40

Mulheres sofrem com o calor na São Silvestre

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EDUARDO OHATA
GUILHERME ROSEGUINI
MARIANA LAJOLO
da Folha de S.Paulo

Nem bem cruzou a linha de chegada da 80ª São Silvestre em segundo lugar, Lucélia Peres despencou e puxou a fila. Depois, centenas de atletas passaram mal e foram atendidas. Responsável: o calor de 32ºC que enfrentaram na sexta-feira em São Paulo.

Até quase uma hora após a chegada da campeã, mais de 150 mulheres haviam passado pelas mãos dos médicos. O número já era superior à média histórica de atendimentos durante as provas feminina e masculina.

As brasileiras que subiram ao pódio também reclamaram da dificuldade em obter água ao longo do percurso --estavam previstos seis postos ao longo da prova.

"Eu só consegui pegar um copo d'água depois de 10 km. A gente até via a água, mas não conseguia pegar", disse Marily dos Santos sob aprovação das outras duas brasileiras premiadas. As atletas disseram que não fariam queixas à organização.

A brasileira que mais sofreu foi Lucélia. Ao forçar o ritmo da subida da Brigadeiro Luis Antônio, ela exagerou e chegou com hipertermia à linha de chegada. Foi carregada de maca e nem se lembrava do episódio após a premiação.

Antes dela, a queniana Teresia Kipchuma havia sido levada ao hospital 9 de Julho (próximo à avenida Paulista) antes do fim da prova --foi socorrida na Brigadeiro. Até as 18h30 de sexta, ela, segundo o hospital, seguia em observação.

Das corredoras que figuraram no pódio, apenas Marily e a campeã Lydia Cheromey não precisaram de atendimento médico. "Eu queria correr abaixo dos 50min mas não consegui por causa do calor", afirmou a queniana.

Especial
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