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03/01/2005
-
09h11
da Folha de S.Paulo
Bastou um título. Com o troféu da Copa América na estante, Carlos Alberto Parreira deixou seus antecessores para trás e arrebatou de vez a confiança do torcedor.
Após receber respaldo insosso da população ao final de seu primeiro ano na seleção, o treinador conheceu ascensão impressionante na segunda pesquisa do Datafolha que avaliou sua gestão.
Realizado entre os dias 14 e 17 de dezembro, o levantamento mostrou que 47% dos entrevistados classificam o trabalho do técnico da seleção em 2004 como ótimo ou bom. Foram ouvidas 4.291 pessoas em 154 cidades de todos os Estados brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para cima ou para baixo.
Ainda segundo a pesquisa, 25% dos brasileiros acreditam que Parreira teve um desempenho regular e 8% dizem que sua temporada foi ruim ou péssima. Um total de 21% não soube opinar.
Além de deslanchar em relação à sua última avaliação --em dezembro de 2003, era considerado ótimo por 39% da torcida--, Parreira obteve desempenho superior ao de seus antecessores na seleção brasileira, consideradas apenas as pesquisas de abrangência nacional. Seus números são melhores do que os registrados em levantamentos sobre Luiz Felipe Scolari (39%) e Leão (37%).
Nesse período de aprovação recorde, Parreira acompanhou a seleção brasileira em 19 jogos.
A equipe venceu nove, empatou oito e perdeu dois. Marcou 41 gols, sofreu 16. Só que não conseguiu chegar à liderança das Eliminatórias sul-americanas. O time soma 20 pontos no certame, dois a menos do que a Argentina.
Mesmo assim, ganhou elogios do comandante. "Conquistamos um título importante e seguimos em boa situação para a classificação ao Mundial da Alemanha", disse Parreira ao site da Confederação Brasileira de Futebol.
Nesse cenário, é a conquista da Copa América que aparece como principal chamariz para o brilho do técnico na temporada.
Nem tanto pelo título em si, e sim pela forma como foi conquistado. Em julho, o time chegou à final do torneio no Peru. A Argentina estava com o elenco titular em campo. O Brasil, com uma equipe B. Após empate em 2 a 2, a vitória da seleção veio nos pênaltis.
Aposta do técnico, o herói da conquista foi o atacante Adriano, que terminou o ano como artilheiro do time nacional --dez gols, dois a mais que Ronaldo.
Aos 61 anos, Parreira também gostou a postura de seus atletas na viagem ao Haiti, em agosto, durante jogo beneficente. "Ficou evidente a força do melhor futebol do mundo e do prestígio do jogador brasileiro", disse.
Em 2005, seu desafio será ampliar o tempo com que seus jogadores ficam com a bola nos pés. "O futebol brasileiro sempre teve essa característica e podemos melhorar consideravelmente nossas médias no novo ano."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Carlos Alberto Parreira
Mesmo sem liderança nas eliminatórias, torcida aprova Parreira
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Bastou um título. Com o troféu da Copa América na estante, Carlos Alberto Parreira deixou seus antecessores para trás e arrebatou de vez a confiança do torcedor.
Após receber respaldo insosso da população ao final de seu primeiro ano na seleção, o treinador conheceu ascensão impressionante na segunda pesquisa do Datafolha que avaliou sua gestão.
Realizado entre os dias 14 e 17 de dezembro, o levantamento mostrou que 47% dos entrevistados classificam o trabalho do técnico da seleção em 2004 como ótimo ou bom. Foram ouvidas 4.291 pessoas em 154 cidades de todos os Estados brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para cima ou para baixo.
Ainda segundo a pesquisa, 25% dos brasileiros acreditam que Parreira teve um desempenho regular e 8% dizem que sua temporada foi ruim ou péssima. Um total de 21% não soube opinar.
Além de deslanchar em relação à sua última avaliação --em dezembro de 2003, era considerado ótimo por 39% da torcida--, Parreira obteve desempenho superior ao de seus antecessores na seleção brasileira, consideradas apenas as pesquisas de abrangência nacional. Seus números são melhores do que os registrados em levantamentos sobre Luiz Felipe Scolari (39%) e Leão (37%).
Nesse período de aprovação recorde, Parreira acompanhou a seleção brasileira em 19 jogos.
A equipe venceu nove, empatou oito e perdeu dois. Marcou 41 gols, sofreu 16. Só que não conseguiu chegar à liderança das Eliminatórias sul-americanas. O time soma 20 pontos no certame, dois a menos do que a Argentina.
Mesmo assim, ganhou elogios do comandante. "Conquistamos um título importante e seguimos em boa situação para a classificação ao Mundial da Alemanha", disse Parreira ao site da Confederação Brasileira de Futebol.
Nesse cenário, é a conquista da Copa América que aparece como principal chamariz para o brilho do técnico na temporada.
Nem tanto pelo título em si, e sim pela forma como foi conquistado. Em julho, o time chegou à final do torneio no Peru. A Argentina estava com o elenco titular em campo. O Brasil, com uma equipe B. Após empate em 2 a 2, a vitória da seleção veio nos pênaltis.
Aposta do técnico, o herói da conquista foi o atacante Adriano, que terminou o ano como artilheiro do time nacional --dez gols, dois a mais que Ronaldo.
Aos 61 anos, Parreira também gostou a postura de seus atletas na viagem ao Haiti, em agosto, durante jogo beneficente. "Ficou evidente a força do melhor futebol do mundo e do prestígio do jogador brasileiro", disse.
Em 2005, seu desafio será ampliar o tempo com que seus jogadores ficam com a bola nos pés. "O futebol brasileiro sempre teve essa característica e podemos melhorar consideravelmente nossas médias no novo ano."
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