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09/01/2005
-
09h45
LUÍS FERRARI
da Folha de S.Paulo
O primeiro Campeonato Paulista disputado por pontos corridos nos últimos dez anos pode ter o campeão definido graças à sorte.
Se houver empate no número de pontos e nos demais itens de solução da igualdade, o título do Paulista deste ano, que começa no próximo dia 19, sairá por sorteio, o último dos critérios usados para desempatar os times.
Se, após as 19 rodadas da competição, duas equipes tiverem pontuação idêntica, os critérios de desempate serão, sucessivamente: número de vitórias, saldo de gols, número de gols marcados e confronto direto. Se a igualdade for entre três times, o confronto direto é descartado e procede-se diretamente ao sorteio para a definição do vencedor da 104ª edição do Estadual.
Os mesmos critérios serão empregados para a definição da equipe que jogará a segunda divisão na edição de 2006, caso haja empate também na rabeira da tabela de classificação.
A justificativa para a não-realização de partidas extra para decidir a competição é o número de datas destinadas pela CBF para a realização dos Estaduais.
No primeiro semestre, além do torneio paulista, Santos, São Paulo e Palmeiras disputam a Libertadores; São Caetano, Ituano, Guarani, Paulista, Corinthians e Portuguesa jogam a Copa do Brasil.
A possibilidade de um time depender da sorte para ficar com a taça ou para não cair não é a primeira controvérsia do segundo Paulista disputado com Marco Polo Del Nero à frente da FPF (Federação Paulista de Futebol).
Na segunda quinzena de outubro do ano passado, foi divulgada a tabela da competição, que favorecia o Palmeiras, clube que tem Del Nero como conselheiro. O time do Parque Antarctica tinha 13 jogos previstos para a capital do Estado (sendo cinco deles em rodadas sucessivas), enquanto os finalistas do ano passado, São Caetano e Paulista, atuavam dez vezes em suas cidades.
Após a imprensa apontar o fato, o São Paulo se queixou da tabela junto à FPF. Em novembro do ano passado, o presidente do clube do Morumbi, Marcelo Portugal Gouvêa, foi pessoalmente à sede da entidade para verificar a alteração da tabela.
Seu clube, que originalmente deveria atuar dez vezes em São Paulo, conseguiu o direito de disputar 12 confrontos na cidade. Em contrapartida, o Palmeiras viu o número de jogos na capital do Estado cair para 11.
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Campeonato Paulista pode ser definido no sorteio
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da Folha de S.Paulo
O primeiro Campeonato Paulista disputado por pontos corridos nos últimos dez anos pode ter o campeão definido graças à sorte.
Se houver empate no número de pontos e nos demais itens de solução da igualdade, o título do Paulista deste ano, que começa no próximo dia 19, sairá por sorteio, o último dos critérios usados para desempatar os times.
Se, após as 19 rodadas da competição, duas equipes tiverem pontuação idêntica, os critérios de desempate serão, sucessivamente: número de vitórias, saldo de gols, número de gols marcados e confronto direto. Se a igualdade for entre três times, o confronto direto é descartado e procede-se diretamente ao sorteio para a definição do vencedor da 104ª edição do Estadual.
Os mesmos critérios serão empregados para a definição da equipe que jogará a segunda divisão na edição de 2006, caso haja empate também na rabeira da tabela de classificação.
A justificativa para a não-realização de partidas extra para decidir a competição é o número de datas destinadas pela CBF para a realização dos Estaduais.
No primeiro semestre, além do torneio paulista, Santos, São Paulo e Palmeiras disputam a Libertadores; São Caetano, Ituano, Guarani, Paulista, Corinthians e Portuguesa jogam a Copa do Brasil.
A possibilidade de um time depender da sorte para ficar com a taça ou para não cair não é a primeira controvérsia do segundo Paulista disputado com Marco Polo Del Nero à frente da FPF (Federação Paulista de Futebol).
Na segunda quinzena de outubro do ano passado, foi divulgada a tabela da competição, que favorecia o Palmeiras, clube que tem Del Nero como conselheiro. O time do Parque Antarctica tinha 13 jogos previstos para a capital do Estado (sendo cinco deles em rodadas sucessivas), enquanto os finalistas do ano passado, São Caetano e Paulista, atuavam dez vezes em suas cidades.
Após a imprensa apontar o fato, o São Paulo se queixou da tabela junto à FPF. Em novembro do ano passado, o presidente do clube do Morumbi, Marcelo Portugal Gouvêa, foi pessoalmente à sede da entidade para verificar a alteração da tabela.
Seu clube, que originalmente deveria atuar dez vezes em São Paulo, conseguiu o direito de disputar 12 confrontos na cidade. Em contrapartida, o Palmeiras viu o número de jogos na capital do Estado cair para 11.
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