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21/01/2005
-
18h48
da Folha Online
O ex-zagueiro da seleção brasileira Ricardo Rocha declarou nesta sexta-feira que qualquer inquérito que investigue a suspeita de trapaça da Argentina contra o Brasil, em Turim, nas oitavas-de-final da Copa de 1990, na Itália, não irá punir os culpados.
"Eu acho que não vai dar nada, mas é uma coisa grave", disse Rocha, que participou da derrota por 1 a 0, no estádio Delle Alpi, em Turim, no dia 24 de junho, quando o lateral-esquerdo Branco reclamou ter ficado tonto ao beber água oferecida pelo massagista argentino em uma paralisação do jogo.
"Quando o Branco falou do problema na época, disseram que ele arrumou uma desculpa para derrota", lembrou Rocha, referindo-se à eliminação da seleção da fase de oitavas-de-final, após um gol de Canigia aos 36min do segundo tempo.
A história da suposta "trapaça" veio novamente à tona por conta de uma entrevista do ex-técnico da Argentina Carlos Bilardo à revista "Veintitrés", em que ele não admite, mas também não nega a hipótese de ter sido colocado tranqüilizante na água oferecida aos brasileiros.
A pergunta veio depois que Maradona confirmou a história a um programa de TV da Argentina, "Mar de Fondo", no fim do ano passado.
"Eu não tomei aquela água. Só depois a gente ficou sabendo. Ele [Branco] disse que estava se sentindo um pouco estranho", afirmou o ex-zagueiro.
"O grave de tudo isso é um treinador que participou de uma Copa do Mundo falar essas coisas. Mas quero dizer uma coisa: o Brasil não perdeu por causa daquilo [da suspeita da água com tranqüilizante]", disse Rocha.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a suposta trapaça argentina na Copa-90
"Não vai dar nada", diz Ricardo Rocha sobre suposta "trapaça" na Copa-90
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O ex-zagueiro da seleção brasileira Ricardo Rocha declarou nesta sexta-feira que qualquer inquérito que investigue a suspeita de trapaça da Argentina contra o Brasil, em Turim, nas oitavas-de-final da Copa de 1990, na Itália, não irá punir os culpados.
"Eu acho que não vai dar nada, mas é uma coisa grave", disse Rocha, que participou da derrota por 1 a 0, no estádio Delle Alpi, em Turim, no dia 24 de junho, quando o lateral-esquerdo Branco reclamou ter ficado tonto ao beber água oferecida pelo massagista argentino em uma paralisação do jogo.
"Quando o Branco falou do problema na época, disseram que ele arrumou uma desculpa para derrota", lembrou Rocha, referindo-se à eliminação da seleção da fase de oitavas-de-final, após um gol de Canigia aos 36min do segundo tempo.
A história da suposta "trapaça" veio novamente à tona por conta de uma entrevista do ex-técnico da Argentina Carlos Bilardo à revista "Veintitrés", em que ele não admite, mas também não nega a hipótese de ter sido colocado tranqüilizante na água oferecida aos brasileiros.
A pergunta veio depois que Maradona confirmou a história a um programa de TV da Argentina, "Mar de Fondo", no fim do ano passado.
"Eu não tomei aquela água. Só depois a gente ficou sabendo. Ele [Branco] disse que estava se sentindo um pouco estranho", afirmou o ex-zagueiro.
"O grave de tudo isso é um treinador que participou de uma Copa do Mundo falar essas coisas. Mas quero dizer uma coisa: o Brasil não perdeu por causa daquilo [da suspeita da água com tranqüilizante]", disse Rocha.
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