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26/01/2005
-
09h45
SÉRGIO RANGEL
da Folha de S.Paulo, no Rio
O ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, admitiu ontem que o governo federal poderá socorrer financeiramente a Prefeitura do Rio para garantir a construção da Vila Pan-Americana.
Há cerca de duas semanas, o prefeito da cidade, Cesar Maia, surpreendeu ao declarar que não teria os R$ 157 milhões para investir nas obras de infra-estrutura da vila (construção de ruas, asfaltamento, iluminação, esgoto etc.). Após a vitória do Rio para sediar o evento, há cerca de dois anos, a prefeitura havia se comprometido em arcar com essa despesa.
"O governo federal estará absolutamente aberto para discutir e ajudar os nossos parceiros no que for necessário", disse o ministro, que, no ano passado, foi um dos integrantes do alto escalão do governo que se empenharam na liberação de um empréstimo de cerca de R$ 180 milhões da CEF (Caixa Econômica Federal) para a Agenco, empresa que vai erguer os 17 prédios da Vila.
Na visita ao canteiro de obras, Agnelo adiantou até o formato para a liberação do dinheiro: um órgão de financiamento do governo federal poderá ser acionado.
"Se a prefeitura não tiver o dinheiro, um órgão vai estudar a proposta", disse o ministro.
Depois de viabilizar o financiamento da CEF para a construção dos prédios, o governo federal já empenhou mais R$ 25 mi na obra no ano passado. O dinheiro será usado para garantir a vila fechada até o final do Pan. A obra estará concluída em dezembro de 2006. Os jogos serão disputados somente em julho do ano seguinte.
"O nosso espírito é positivo e não vai faltar dinheiro para realizar o melhor Pan da história", disse o ministro, que não acredita que os Jogos serão cancelados por problemas financeiros.
O secretário municipal de Esporte, Ruy Cezar, disse na terça-feira que a prefeitura não deverá precisar da ajuda federal. "Os técnicos da prefeitura já se reuniram com os diretores da Agenco para formatar uma nova proposta financeira para essa parte da obra. Não deve haver problema", disse Cezar, durante a visita dos integrantes da comissão de coordenação da Odepa (Organização Desportiva Pan-americana) a construção do estádio olímpico João Havelange.
Segundo Sérgio Goldberg, da Agenco, não houve reunião.
Desde segunda, quatro dirigentes da Odepa estão no Rio vistoriando todas as obras do Pan.
"Tudo está indo muito bem, no caminho certo. Todas as construções estão num nível olímpico. Pudemos observar a organização e a união do governo federal com as outras autoridades, e o cronograma está sendo seguido dentro do previsto", disse o uruguaio Julio Maglione, presidente da comissão. Nesta quarta, eles visitam o Complexo Esportivo do Maracanã.
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O ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, admitiu ontem que o governo federal poderá socorrer financeiramente a Prefeitura do Rio para garantir a construção da Vila Pan-Americana.
Há cerca de duas semanas, o prefeito da cidade, Cesar Maia, surpreendeu ao declarar que não teria os R$ 157 milhões para investir nas obras de infra-estrutura da vila (construção de ruas, asfaltamento, iluminação, esgoto etc.). Após a vitória do Rio para sediar o evento, há cerca de dois anos, a prefeitura havia se comprometido em arcar com essa despesa.
"O governo federal estará absolutamente aberto para discutir e ajudar os nossos parceiros no que for necessário", disse o ministro, que, no ano passado, foi um dos integrantes do alto escalão do governo que se empenharam na liberação de um empréstimo de cerca de R$ 180 milhões da CEF (Caixa Econômica Federal) para a Agenco, empresa que vai erguer os 17 prédios da Vila.
Na visita ao canteiro de obras, Agnelo adiantou até o formato para a liberação do dinheiro: um órgão de financiamento do governo federal poderá ser acionado.
"Se a prefeitura não tiver o dinheiro, um órgão vai estudar a proposta", disse o ministro.
Depois de viabilizar o financiamento da CEF para a construção dos prédios, o governo federal já empenhou mais R$ 25 mi na obra no ano passado. O dinheiro será usado para garantir a vila fechada até o final do Pan. A obra estará concluída em dezembro de 2006. Os jogos serão disputados somente em julho do ano seguinte.
"O nosso espírito é positivo e não vai faltar dinheiro para realizar o melhor Pan da história", disse o ministro, que não acredita que os Jogos serão cancelados por problemas financeiros.
O secretário municipal de Esporte, Ruy Cezar, disse na terça-feira que a prefeitura não deverá precisar da ajuda federal. "Os técnicos da prefeitura já se reuniram com os diretores da Agenco para formatar uma nova proposta financeira para essa parte da obra. Não deve haver problema", disse Cezar, durante a visita dos integrantes da comissão de coordenação da Odepa (Organização Desportiva Pan-americana) a construção do estádio olímpico João Havelange.
Segundo Sérgio Goldberg, da Agenco, não houve reunião.
Desde segunda, quatro dirigentes da Odepa estão no Rio vistoriando todas as obras do Pan.
"Tudo está indo muito bem, no caminho certo. Todas as construções estão num nível olímpico. Pudemos observar a organização e a união do governo federal com as outras autoridades, e o cronograma está sendo seguido dentro do previsto", disse o uruguaio Julio Maglione, presidente da comissão. Nesta quarta, eles visitam o Complexo Esportivo do Maracanã.
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