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08/02/2005 - 09h36

Caixa econômica dá a atletismo status de 2º esporte olímpico do país

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ADALBERTO LEISTER FILHO
da Folha de S.Paulo

Com apenas uma medalha de bronze na bagagem após os Jogos de Atenas, o atletismo será alçado neste ano a segundo esporte olímpico com maior apoio estatal.

A Caixa Econômica Federal anuncia, nos próximos dias, os valores do contrato com a CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) para este ano. O compromisso é válido até 2007, mas a verba é negociada a cada 12 meses.

"Estamos satisfeitos com o que investimos no atletismo. O retorno foi muito alto, mas os valores deste ano ainda não foram fechados", avalia Ana Cristina Ribeiro da Cunha, gerente nacional de relações institucionais da Caixa.

Segundo a Folha apurou, porém, o banco estatal deve desembolsar R$ 8 milhões em 2005, ano em que o principal evento da modalidade será o Mundial de Helsinque, na Finlândia, em agosto.

"Estava sabendo de R$ 7 milhões. É uma notícia boa. Quanto mais recursos, mais podemos ampliar nossos programas", diz Roberto Gesta de Melo, presidente da CBAt, que cita como exemplos as bolsas destinadas a atletas sem patrocínio e os programas de desenvolvimento de talentos.

A verba deste ano põe o atletismo à frente dos desportos aquáticos e deixa a modalidade atrás só do vôlei como a confederação com mais dinheiro de estatais.

Os projetos das empresas públicas com as outras entidades, porém, são bem mais antigos do que a parceria entre Caixa e atletismo.

O Banco do Brasil mantém parceria com a CBV desde 1991.

Neste período, assistiu à modalidade subir ao pódio em todas as Olimpíadas. Na quadra, o masculino somou duas medalhas de ouro (Barcelona-92 e Atenas-04), e o feminino acumulou duas de bronze (Atlanta-96 e Sydney-00).

O banco também foi responsável, em grande parte, pela popularização do vôlei de praia no país, com a criação do Circuito Brasileiro, berço para novas duplas.

O esporte entrou no programa olímpico em 1996. Desde então, o Brasil amealhou dois ouros, quatro pratas e um bronze nos Jogos. O investimento no esporte, porém, não é divulgado pelo banco.

"Por política, não revelamos os valores de nossos patrocínios, apenas o total do investimento em marketing esportivo, que é de R$ 47 milhões em 2005", relata Henrique Pizzolato, diretor de marketing do Banco do Brasil. Calcula-se que esse patrocínio chegue a cerca de R$ 20 milhões.

Já os Correios apóiam os esportes na piscina desde 1991, período em que o país conquistou duas pratas e três bronzes olímpicos.

A estatal acompanhou praticamente toda a carreira de Gustavo Borges, maior ídolo da modalidade no Brasil, que deixou as piscinas após os Jogos de Atenas.

Para este ano, a empresa ainda não anunciou o valor do contrato, que já foi renovado até 2009.

No ano passado, a estatal desembolsou R$ 6 milhões, total que não deve sofrer grande alteração.

"Eles devem anunciar isso até o final do mês", conta Coaracy Nunes, presidente da confederação.
 

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