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10/02/2005 - 09h00

Emerson seguirá como titular da seleção brasileira nas eliminatórias

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PAULO COBOS
da Folha de S.Paulo, em Hong Kong

Um já é "homem". O outro ainda é um aprendiz. E essa diferença foi fundamental para o destino dos dois principais testes feitos por Carlos Alberto Parreira no amistoso contra Hong Kong (vitória por 7 a 1).

Emerson e Robinho, dos poucos que jogaram durante os 90 minutos, foram elogiados, mas terão status diferentes nos jogos das eliminatórias contra Peru e Uruguai. O primeiro seguirá titular, e o segundo volta ao banco.

"Um jogador mais pesado e forte como o Emerson é muito útil. O time não fica defensivo, já que ele acaba liberando o apoio dos laterais sem expor demasiadamente a defesa. Além disso, é preciso ser muito homem para se impor em Montevidéu", disse o técnico.

Já Robinho vai sair para dar lugar a Kaká. "O Robinho tem muito talento e só jogando vai ganhar mais experiência. Ele já está marcando mais gols, mas pode melhorar", explicou o treinador, que não viu problemas em tirar o atacante do lado esquerdo, faixa do campo em que ele atua no Santos.

"Ele tinha liberdade de se movimentar por todo o ataque, mas acabou ficando mais na direita por causa da facilidade que encontrou no setor", afirmou.

E essa movimentação foi celebrada pelos companheiros do santista no amistoso. "Tanto os jogadores que não atuaram hoje quanto os que entraram são ótimos. A diferença é que tivemos time mais driblador, que tentou as tabelas com mais freqüência", disse Ronaldinho.

"Com o Robinho o time conseguiu abrir mais espaços por causa da movimentação", completou Zé Roberto.

Robinho entrou no ônibus da delegação sem falar com os repórteres. Já Emerson comentou os elogios de Parreira e o fato de novamente voltar a ser titular.

"Estou num momento legal da minha carreira. Os jogos contra o Uruguai sempre são difíceis e diferentes. Gosto de atuar nesse tipo de partida", afirmou o volante, que estava havia mais de um ano sem ser titular e ficará possivelmente com a vaga que vinha sendo ocupada por Renato.

Além de Kaká, todos os outros titulares que não jogaram pelo veto de seus clubes --Dida, Roque Júnior e Ronaldo-- vão voltar ao time. Parreira e a CBF nem cogitam repetir a punição aos que faltaram ao amistoso beneficente contra o Haiti em 2004.

"Há uma determinação da Fifa sobre isso. Acatamos sem discussão", disse o técnico. "O Haiti era um momento histórico. Contra Hong Kong é diferente", afirmou o assessor de imprensa da CBF, Rodrigo Paiva.

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