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05/03/2005
-
10h00
ADALBERTO LEISTER FILHO
da Folha de S.Paulo
Cercado por repórteres e assediado por fãs desde a chegada ao Japão, Vanderlei Cordeiro de Lima, 35, estréia seu status de superestrela das ruas na Maratona de Lake Biwa, em Otsu, no Japão. A corrida será à 0h30 de domingo.
"Meu objetivo é quebrar meu recorde pessoal [2h08min31s]. Treinei bem e acredito que estou até melhor do que antes da Olimpíada de Atenas", disse Vanderlei.
Será a primeira vez que o fundista disputa uma prova de 42,195 km desde que foi abalroado pelo irlandês Cornelius Horan no 36º km da maratona olímpica. Apesar de perder a liderança, ele teve fôlego para conquistar o bronze.
Agora com status de estrela, é um dos mais requisitados no circuito internacional. "O Vanderlei recebia uns 12 convites de provas por ano. Depois de Atenas, já fui procurado por organizadores de 54 competições, desde maratonas até cross-country [corrida na grama ou na terra]", diz Jos Hermens, agente de Vanderlei.
A Folha de S.Paulo apurou que, para correr no Japão, o brasileiro recebeu entre US$ 100 mil e US$ 150 mil. O holandês, porém, mantém segredo sobre os valores dos cachês.
"Posso dizer que hoje ele é o terceiro ou quarto mais alto da Global Sports. Está só um pouco abaixo do que Haile Gebrselassie [bicampeão olímpico nos 10.000 m] ganhará para correr a Maratona de Londres", relata Hermens, cuja empresa cuida dos interesses de 120 competidores de 27 países.
Em 1996, quando ainda era um desconhecido no Japão, Vanderlei recebeu US$ 10 mil para disputar a Maratona de Tóquio, uma das principais do país.
Foi o início de sua fama no Japão. O duelo travado com Antonio Pinto no estádio Olímpico da capital empolgou o público.
Eles atingiram a linha de chegada praticamente juntos, mas Vanderlei levou a melhor sobre o português, que se tornaria, quatro anos depois, o primeiro tricampeão da Maratona de Londres.
"Acho que ele terá tanta torcida quanto os japoneses", acredita o treinador Ricardo D'Angelo.
Não é exagero. Desde o feito olímpico, Vanderlei já foi procurado no Brasil por pelo menos duas emissoras de TV do Japão.
Junichiro Koizumi, primeiro-ministro do país, pediu ao presidente Lula a presença do corredor em cerimônia oficial em Brasília e se deliciou ao vê-lo repetir o gesto de aviãozinho que fez ao atingir a linha de chegada no estádio Panathinaiko, em Atenas. "Ele causou grande comoção entre os japoneses", disse Koizumi, na ocasião.
Em sua primeira visita ao Japão, desde então, o brasileiro atraiu mais atenção do que seus rivais. Seis deles possuem marca pessoal melhor do que a de Vanderlei. Os destaques são os quenianos Joseph Riri (2h06min49s) e Vincent Kipsos (2h06min52s) e o japonês Atsushi Fujita (2h06min51s).
Especial
Veja o que já foi publicado sobre Vanderlei Cordeiro de Lima
Vanderlei Cordeiro de Lima estréia status de estrela em prova no Japão
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da Folha de S.Paulo
Cercado por repórteres e assediado por fãs desde a chegada ao Japão, Vanderlei Cordeiro de Lima, 35, estréia seu status de superestrela das ruas na Maratona de Lake Biwa, em Otsu, no Japão. A corrida será à 0h30 de domingo.
"Meu objetivo é quebrar meu recorde pessoal [2h08min31s]. Treinei bem e acredito que estou até melhor do que antes da Olimpíada de Atenas", disse Vanderlei.
Será a primeira vez que o fundista disputa uma prova de 42,195 km desde que foi abalroado pelo irlandês Cornelius Horan no 36º km da maratona olímpica. Apesar de perder a liderança, ele teve fôlego para conquistar o bronze.
Agora com status de estrela, é um dos mais requisitados no circuito internacional. "O Vanderlei recebia uns 12 convites de provas por ano. Depois de Atenas, já fui procurado por organizadores de 54 competições, desde maratonas até cross-country [corrida na grama ou na terra]", diz Jos Hermens, agente de Vanderlei.
A Folha de S.Paulo apurou que, para correr no Japão, o brasileiro recebeu entre US$ 100 mil e US$ 150 mil. O holandês, porém, mantém segredo sobre os valores dos cachês.
"Posso dizer que hoje ele é o terceiro ou quarto mais alto da Global Sports. Está só um pouco abaixo do que Haile Gebrselassie [bicampeão olímpico nos 10.000 m] ganhará para correr a Maratona de Londres", relata Hermens, cuja empresa cuida dos interesses de 120 competidores de 27 países.
Em 1996, quando ainda era um desconhecido no Japão, Vanderlei recebeu US$ 10 mil para disputar a Maratona de Tóquio, uma das principais do país.
Foi o início de sua fama no Japão. O duelo travado com Antonio Pinto no estádio Olímpico da capital empolgou o público.
Eles atingiram a linha de chegada praticamente juntos, mas Vanderlei levou a melhor sobre o português, que se tornaria, quatro anos depois, o primeiro tricampeão da Maratona de Londres.
"Acho que ele terá tanta torcida quanto os japoneses", acredita o treinador Ricardo D'Angelo.
Não é exagero. Desde o feito olímpico, Vanderlei já foi procurado no Brasil por pelo menos duas emissoras de TV do Japão.
Junichiro Koizumi, primeiro-ministro do país, pediu ao presidente Lula a presença do corredor em cerimônia oficial em Brasília e se deliciou ao vê-lo repetir o gesto de aviãozinho que fez ao atingir a linha de chegada no estádio Panathinaiko, em Atenas. "Ele causou grande comoção entre os japoneses", disse Koizumi, na ocasião.
Em sua primeira visita ao Japão, desde então, o brasileiro atraiu mais atenção do que seus rivais. Seis deles possuem marca pessoal melhor do que a de Vanderlei. Os destaques são os quenianos Joseph Riri (2h06min49s) e Vincent Kipsos (2h06min52s) e o japonês Atsushi Fujita (2h06min51s).
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