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18/03/2005 - 09h21

Sem Daiane e Daniele, ginástica brasileira tenta manter seqüência de pódios

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da Folha de S.Paulo

Com duas apostas para 2008, a ginástica artística feminina tenta ampliar a partir desta sexta-feira, em Cottbus (Alemanha), a seqüência de um ano e três meses de pódios em etapas da Copa do Mundo.

Desde 29 de novembro de 2003, quando Daiane dos Santos conquistou em território alemão seu primeiro ouro na Copa, que só perde em importância para o Mundial e a Olimpíada, o país não sabe o que é ficar sem medalha. Ao todo foram oito etapas e uma finalíssima, com 20 pódios, 16 deles conquistados pela dupla Daiane e Daniele Hypólito.

É a primeira vez desde março de 2002 que o país vai para a Copa sem uma de suas duas estrelas.

Assim, a missão de manter a ascensão nacional ficará a cargo da paulista Laís Souza, 16, e da paranaense Ana Paula Rodrigues, 17, que integram a seleção permanente e estiveram em Atenas-04.

Segundo a Confederação Brasileira de Ginástica, as duas adolescentes foram selecionadas de acordo com avaliações que têm sido realizadas desde o início do ano. "A escolha foi criteriosa, e a intenção é preparar e dar experiência a todas as atletas da seleção para a Copa em São Paulo, em abril, e o Mundial, em novembro", diz Eliane Martins, supervisora de seleções da CBG.

O país também não terá Diego Hypólito, que ostenta uma série de cinco vitórias seguidas no solo na Copa. "Esta etapa não estava no nosso calendário do masculino para 2005. Por isso não enviamos ninguém. A seleção está sendo reestruturada, pois acabamos de realizar uma seletiva [há duas semanas] e os atletas tinham que se apresentar até o dia 10, a uma semana do evento", diz Eliane.

Sem o currículo das estrelas da equipe feminina, Laís e Ana Paula somam até hoje a participação em uma única etapa, a paulista em Stuttgart e a paranaense em Cottbus --no Rio, em 2004, as duas também atuaram, mas seus pontos não entravam na disputa.

Não é, porém, a inexperiência que preocupa as atletas, e sim o fato de estarem aquém dos 100% de suas condições. "Começamos a treinar em 10 de janeiro e nos preparamos para atingir o auge em abril e em novembro, para o Mundial da Austrália. Estamos a 80%", diz Ana Paula, atual campeã nacional e que tem como melhor resultado na Copa um oitavo lugar na trave, em Cottbus-03.

Se não estão no auge, as brasileiras ganharão o alento de não ter pela frente Catalina Ponor. A romena, líder do ranking mundial na trave e no solo e o grande nome da ginástica em Atenas, desistiu de disputar a competição.

Mesmo assim, quando entrarem no Lausitz Arena em busca de vaga para as finais de sábado e de domingo, Laís e Ana Paula irão encarar 37 rivais de 18 diferentes países. E estão confiantes.

"Tivemos pouco tempo de treino, mas todas estão na mesma situação. E a competição é igual para todas", diz Laís, que já subiu ao pódio na Copa, em Stuttgart-04, quando foi bronze no salto.

Além de competir por uma parte da premiação de 25 mil euros (cerca de R$ 92,2 mil) que estará em jogo, as brasileiras tentarão ainda melhorar suas colocações no ranking mundial: Ana Paula é a 109ª na trave, e Laís ocupa a 69ª posição no solo e a 34ª no salto.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre Daiane dos Santos
  • Leia o que já foi publicado sobre Daniele Hypólito
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