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04/04/2005 - 09h48

Ataque são-paulino empaca pela 1ª vez, mas defesa não "amarela"

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PAULO GALDIERI
TONI ASSIS

da Folha de S.Paulo

Dono do melhor ataque do Paulista, o São Paulo conquistou o título antecipado na única partida em que não deu à torcida o gosto de comemorar um gol.

Até o empate por 0 a 0 contra o time misto do Santos, em Mogi Mirim, o time de Emerson Leão marcara em todos os jogos.

A caminhada rumo à consagração foi feita com 46 tentos em 17 jogos, média de 2,7 por partida.

"A bola passou perto da trave, mas não entrou. O que importa é ver a torcida voltar a festejar um título", disse Rogério. O clube não vencia o Estadual desde 2000.

Contra um adversário que ficou com dez jogadores antes da metade do primeiro tempo, não faltaram tentativas. Foram 21 arremates do São Paulo, que até então tinha média de 19,8 por partida, segundo o Datafolha. O que estragou foi a pontaria. A equipe acertou o alvo setes vezes (33,%). Sua média era de 42%.

Apesar das chances criadas, o domingo em que os são-paulinos colocaram a faixa de campeão no peito, foi de poucas emoções, diferentemente do que ocorrera na derrota por 2 a 1 para a Portuguesa, na rodada anterior.

O momento em que o título foi materializado simboliza a falta de lances empolgantes. Aos 45min, antes dos acréscimos, acabou o jogo do Corinthians com o Ituano, no Pacaembu. Como houve empate, o São Paulo já era campeão. Em vez de comemorar, a torcida lamentou a expulsão de Grafite, após cometer falta.

Ao mesmo tempo em que ficou sem jogadas empolgantes do ataque, a torcida são-paulina não levou sustos da defesa. Com a volta de Lugano, a zaga da equipe levou vantagem nas poucas jogadas criadas pelo Santos. O beque, que retornava de jogo pelo Uruguai nas eliminatórias, contra o Brasil, desfalcara o time contra a Lusa.

O trabalho são-paulino foi facilitado por um adversário que pouco atacou. Com a expulsão de Halisson, aos 21min do primeiro tempo, os santistas se preocuparam mais em defender.

A equipe de Gallo fez apenas cinco finalizações a gol --duas delas certas. Até os 28min da etapa final, todas as três tentativas foram de jogadores mais preocupados em marcar: os zagueiros Halisson e Ávalos e o volante Zé Elias. Robinho principal esperança do time misto, só foi arriscar marcar um gol depois dos 30min do segundo tempo, em falta.
O atacante foi um dos três titulares escalados por Gallo --os outros foram Ávalos e Bóvio.

Nos últimos 15 minutos, o São Paulo também abdicou do ataque e amornou o jogo de vez. Os comandados de Leão se preocupavam em trocar passes lentamente, enquanto a torcida gritava "olé".

Do mesmo jeito que faltou o gol para coroar a conquista, houve uma ausência na volta olímpica dos são-paulinos em Mogi. Eles correram em volta do gramado sem a taça de campeão. A FPF decidira que só entregaria o troféu na rodada seguinte à definição.

Especial
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