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14/04/2005
-
15h54
da Folha Online
O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público do Estado de São Paulo divulgou relatório nesta quinta-feira em que concluiu que existem "indícios suficientes para a demonstração de que a parceria Corinthians/MSI está sendo utilizada para prática de lavagem de dinheiro".
Segundo o relatório, o dinheiro da parceria foi obtido principalmente de Boris Berezovski, que, de acordo com o Gaeco, tem uma condenação de 20 anos na Rússia e é procurado por crimes contra o sistema financeiro russo, participação em organização criminosa e outras fraudes.
De acordo com o Gaeco, o iraniano Kia Joorabchian, presidente da MSI, seria o intermediário de Berezovski em transações suspeitas. As investigações apontaram que, além de Berezovski, a parceria conta com a "participação direta" do magnata Badri Patarkatsishvili e de Reza Irani Kermani.
No Brasil, os investidores contam com a "colaboração direta", segundo o relatório, de Paulo Angioni, diretor da MSI, e do presidente corintiano, Alberto Dualib, além dos vices Nesi Curi e Andres Sanches.
O relatório diz que as operações realizadas pela parceria são concretizadas com a utilização de diversas "offshores", que têm o único e conhecido propósito de distanciar o investidor e a origem ilícita dos recursos de seu destino final --no caso a aquisição e venda de jogadores e produtos em clube de futebol.
O documento do Gaeco pede que todos os envolvidos sejam objeto de análise do Ministério Público Federal, de forma individualizada.
Com o dinheiro da parceria, o Corinthians contratou jogadores como os argentinos Carlos Tevez e Sebastian Domínguez, além de estrelas como Carlos Alberto e Roger. Foram gastos aproximadamente US$ 34,5 milhões (R$ 88,3 milhões) em reforços.
Especial
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Ministério Público aponta indício de lavagem de dinheiro na MSI
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O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público do Estado de São Paulo divulgou relatório nesta quinta-feira em que concluiu que existem "indícios suficientes para a demonstração de que a parceria Corinthians/MSI está sendo utilizada para prática de lavagem de dinheiro".
Segundo o relatório, o dinheiro da parceria foi obtido principalmente de Boris Berezovski, que, de acordo com o Gaeco, tem uma condenação de 20 anos na Rússia e é procurado por crimes contra o sistema financeiro russo, participação em organização criminosa e outras fraudes.
De acordo com o Gaeco, o iraniano Kia Joorabchian, presidente da MSI, seria o intermediário de Berezovski em transações suspeitas. As investigações apontaram que, além de Berezovski, a parceria conta com a "participação direta" do magnata Badri Patarkatsishvili e de Reza Irani Kermani.
No Brasil, os investidores contam com a "colaboração direta", segundo o relatório, de Paulo Angioni, diretor da MSI, e do presidente corintiano, Alberto Dualib, além dos vices Nesi Curi e Andres Sanches.
O relatório diz que as operações realizadas pela parceria são concretizadas com a utilização de diversas "offshores", que têm o único e conhecido propósito de distanciar o investidor e a origem ilícita dos recursos de seu destino final --no caso a aquisição e venda de jogadores e produtos em clube de futebol.
O documento do Gaeco pede que todos os envolvidos sejam objeto de análise do Ministério Público Federal, de forma individualizada.
Com o dinheiro da parceria, o Corinthians contratou jogadores como os argentinos Carlos Tevez e Sebastian Domínguez, além de estrelas como Carlos Alberto e Roger. Foram gastos aproximadamente US$ 34,5 milhões (R$ 88,3 milhões) em reforços.
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