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15/04/2005
-
09h20
da Folha Online
O jogador argentino Leandro Desábato, acusado pelo são-paulino Grafite de ofensas racistas, passou a noite detido no 13º DP (Casa Verde), para onde foi transferido na quinta-feira.
No início da noite de quinta, o juiz Marcos Zilli concedeu liberdade provisória ao jogador, mediante fiança no valor de R$ 10 mil. Como o pagamento da fiança não foi feito, Desábato continuou detido e espera o alvará de soltura para ser liberado ainda nesta manhã.
Desábato foi detido na madrugada de quinta pelo delegado Osvaldo Nico Gonçalves, do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos), nos vestiários do Morumbi, após jogo entre seu time, o Quilmes, e o São Paulo, pela Taça Libertadores.
Ele foi enquadrado por crime de injúria qualificada com agravante de racismo, que tem pena prevista de um a três anos de reclusão --pode ser convertida em pena alternativa.
De acordo com Zilli, depois de ser libertado Desábato terá que assinar um termo de compromisso que indica que ele terá que estar presente a todos os atos do inquérito policial e de uma eventual ação penal.
O delegado Dejar Gomes Neto, que ouviu depoimento de Desábato no 34º DP (Vila Sônia), na zona sul de São Paulo, disse que o atleta admitiu ter feito ofensas racistas a Grafite.
De acordo com Gomes Neto, o argentino teria chamado Grafite de "negrito" e dito a ele que "enfiasse uma banana no...".
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Argentino Desábato passa noite em delegacia e espera alvará de soltura
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O jogador argentino Leandro Desábato, acusado pelo são-paulino Grafite de ofensas racistas, passou a noite detido no 13º DP (Casa Verde), para onde foi transferido na quinta-feira.
No início da noite de quinta, o juiz Marcos Zilli concedeu liberdade provisória ao jogador, mediante fiança no valor de R$ 10 mil. Como o pagamento da fiança não foi feito, Desábato continuou detido e espera o alvará de soltura para ser liberado ainda nesta manhã.
Desábato foi detido na madrugada de quinta pelo delegado Osvaldo Nico Gonçalves, do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos), nos vestiários do Morumbi, após jogo entre seu time, o Quilmes, e o São Paulo, pela Taça Libertadores.
Ele foi enquadrado por crime de injúria qualificada com agravante de racismo, que tem pena prevista de um a três anos de reclusão --pode ser convertida em pena alternativa.
De acordo com Zilli, depois de ser libertado Desábato terá que assinar um termo de compromisso que indica que ele terá que estar presente a todos os atos do inquérito policial e de uma eventual ação penal.
O delegado Dejar Gomes Neto, que ouviu depoimento de Desábato no 34º DP (Vila Sônia), na zona sul de São Paulo, disse que o atleta admitiu ter feito ofensas racistas a Grafite.
De acordo com Gomes Neto, o argentino teria chamado Grafite de "negrito" e dito a ele que "enfiasse uma banana no...".
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