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16/04/2005
-
09h10
MARIANA LAJOLO
da Folha de S.Paulo
As horas que antecederam a liberação de Leandro Desábato foram de ansiedade e revolta para seus companheiros.
Os dirigentes do Quilmes passaram o dia no hall do hotel. Só jornalistas argentinos foram autorizados a ficar e falar com eles.
A reportagem conseguiu permanecer, mas cada vez que abordava alguém ouvia: "Não vamos falar". Enquanto esperavam Desábato, os dirigentes ficaram o tempo todo em pé, disparando telefonemas.
O mesmo que fizeram desde a prisão de Desábato. Nos últimos dois dias, gastaram boa parte do tempo no restaurante, onde eram ouvidos desabafos contra Grafite, o São Paulo e as autoridades em meio a piadas sobre os mesmos temas. As maiores críticas recaiam sobre a espetacularização da prisão. Um dos dirigentes brincou que temeu por sua vida tamanha a quantidade de policiais envolvidos na ação.
Grande também era o descontentamento com a permanência no Brasil. Jogadores e dirigentes diziam que não viam a hora de viajar. Para passar o tempo, além do bate-papo, gastaram horas na internet e na piscina.
Outra preocupação era o valor a ser gasto. A diária para dia semana custa a partir de R$ 406. Para o Quilmes, o preço ficou em torno de US$ 60 por pessoa. Cerca de 35 argentinos ficaram no Brasil.
Os dirigentes chegaram a reclamar que não teriam dinheiro para bancar tudo. E o hotel temeu pela dívida, já que eles decidiram ficar na última hora. Ontem à noite, os argentinos arrumaram as malas, mas não embarcaram.
A decisão fez a agência de viagens que armou a vinda do clube se desdobrar para conseguir outros três vôos --às 18h50 e às 22h de sexta-feira e outro às 9h de sábado.
O clima no hotel só melhorou com a chegada de Desábato, por volta das 16h. Alguns jogadores esperavam-no no hall do hotel, mas ele entrou por um portão lateral, por onde também saiu após tomar um banho rapidamente.
Ele tinha ordem para não falar com a imprensa. Com ele foi o técnico Gustavo Alfaro, que, ao sair com as malas, soltou um sorriso e um "finalmente". A delegação foi para a piscina relaxar.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Desábato
Jogadores do Quilmes aguardam liberação com revolta
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da Folha de S.Paulo
As horas que antecederam a liberação de Leandro Desábato foram de ansiedade e revolta para seus companheiros.
Os dirigentes do Quilmes passaram o dia no hall do hotel. Só jornalistas argentinos foram autorizados a ficar e falar com eles.
A reportagem conseguiu permanecer, mas cada vez que abordava alguém ouvia: "Não vamos falar". Enquanto esperavam Desábato, os dirigentes ficaram o tempo todo em pé, disparando telefonemas.
O mesmo que fizeram desde a prisão de Desábato. Nos últimos dois dias, gastaram boa parte do tempo no restaurante, onde eram ouvidos desabafos contra Grafite, o São Paulo e as autoridades em meio a piadas sobre os mesmos temas. As maiores críticas recaiam sobre a espetacularização da prisão. Um dos dirigentes brincou que temeu por sua vida tamanha a quantidade de policiais envolvidos na ação.
Grande também era o descontentamento com a permanência no Brasil. Jogadores e dirigentes diziam que não viam a hora de viajar. Para passar o tempo, além do bate-papo, gastaram horas na internet e na piscina.
Outra preocupação era o valor a ser gasto. A diária para dia semana custa a partir de R$ 406. Para o Quilmes, o preço ficou em torno de US$ 60 por pessoa. Cerca de 35 argentinos ficaram no Brasil.
Os dirigentes chegaram a reclamar que não teriam dinheiro para bancar tudo. E o hotel temeu pela dívida, já que eles decidiram ficar na última hora. Ontem à noite, os argentinos arrumaram as malas, mas não embarcaram.
A decisão fez a agência de viagens que armou a vinda do clube se desdobrar para conseguir outros três vôos --às 18h50 e às 22h de sexta-feira e outro às 9h de sábado.
O clima no hotel só melhorou com a chegada de Desábato, por volta das 16h. Alguns jogadores esperavam-no no hall do hotel, mas ele entrou por um portão lateral, por onde também saiu após tomar um banho rapidamente.
Ele tinha ordem para não falar com a imprensa. Com ele foi o técnico Gustavo Alfaro, que, ao sair com as malas, soltou um sorriso e um "finalmente". A delegação foi para a piscina relaxar.
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