Publicidade
Publicidade
16/04/2005
-
09h15
da Folha de S.Paulo
O técnico do Corinthians, Daniel Passarella, criticou o tratamento dado ao zagueiro Leandro Desábato, do Quilmes, que foi indiciado por crime de injúria qualificada contra o são-paulino Grafite.
O treinador argentino disse ter ficado "chocado" com as algemas colocadas no atleta. "É uma situação que me deixou perplexo, pois ele está sendo tratado como um delinqüente. Enquanto isso, muitos traficantes continuam fazendo o que bem entendem, sem ninguém ver", disse Passarella.
"Acho que deram uma dimensão ao caso muito maior do que merecia", afirmou o treinador.
Ele disse não acreditar que a seleção brasileira possa sofrer retaliações na Argentina no jogo do dia 8 de junho pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2006.
"As pessoas na Argentina estão melhorando muito em relação à violência no futebol. Eu tenho certeza de que será uma festa. Será o jogo do ano", declarou Passarella, que voltou a dizer hoje que seu país não é racista.
"Há mais problemas de racismo e violência na Europa do que na América do Sul, basta ver o que aconteceu entre Inter e Milan", declarou o técnico corintiano, referindo-se ao sinalizador atirado pela torcida da Inter no goleiro Dida, do Milan, que é negro.
Ele até brincou com a rivalidade. "No futevôlei que joguei com o Fábio Costa queria que ele ganhasse para restabelecermos a paz entre os dois países."
Para o goleiro, é "cultura dos argentinos chamar os brasileiros de macaquitos". Já o atacante argentino Tevez não quis comentar a situação de Desábato.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Desábato
Técnico do Corinthians critica tratamento dado a Desábato
Publicidade
O técnico do Corinthians, Daniel Passarella, criticou o tratamento dado ao zagueiro Leandro Desábato, do Quilmes, que foi indiciado por crime de injúria qualificada contra o são-paulino Grafite.
O treinador argentino disse ter ficado "chocado" com as algemas colocadas no atleta. "É uma situação que me deixou perplexo, pois ele está sendo tratado como um delinqüente. Enquanto isso, muitos traficantes continuam fazendo o que bem entendem, sem ninguém ver", disse Passarella.
"Acho que deram uma dimensão ao caso muito maior do que merecia", afirmou o treinador.
Ele disse não acreditar que a seleção brasileira possa sofrer retaliações na Argentina no jogo do dia 8 de junho pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2006.
"As pessoas na Argentina estão melhorando muito em relação à violência no futebol. Eu tenho certeza de que será uma festa. Será o jogo do ano", declarou Passarella, que voltou a dizer hoje que seu país não é racista.
"Há mais problemas de racismo e violência na Europa do que na América do Sul, basta ver o que aconteceu entre Inter e Milan", declarou o técnico corintiano, referindo-se ao sinalizador atirado pela torcida da Inter no goleiro Dida, do Milan, que é negro.
Ele até brincou com a rivalidade. "No futevôlei que joguei com o Fábio Costa queria que ele ganhasse para restabelecermos a paz entre os dois países."
Para o goleiro, é "cultura dos argentinos chamar os brasileiros de macaquitos". Já o atacante argentino Tevez não quis comentar a situação de Desábato.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Guga perde processo milionário no Carf e diz que decisão é 'lamentável'
- Super Bowl tem avalanche de recordes em 2017; veja os principais
- Brady lidera maior virada da história do Super Bowl e leva Patriots à 5ª taça
- CBF quer testar uso de árbitro de vídeo no Brasileiro deste ano
- Fifa estuda usar recurso de imagem para árbitros na Copa do Mundo-18
+ Comentadas