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15/05/2005 - 09h35

Clássico ofusca a "reestréia" palmeirense no Brasileiro

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PAULO GALDIERI
da Folha de S.Paulo

O que era para ser o ponto de partida do "novo" Palmeiras virou apenas um referencial de passagem. Ao receberem o Paraná, neste domingo, às 18h10, no Parque Antarctica, os palmeirenses esperavam que o grande acontecimento seria a entrada em campo de seu time reforçado, inclusive com a estréia do meia Marcinho, a contratação mais impactante feita pelo clube nos últimos tempos.

Seria, mas na noite de quinta-feira, quando o empate em 0 a 0 definiu o São Paulo como rival nas oitavas-de-final da Taça Libertadores, as coisas mudaram.

A partir de então, os clássicos da próxima quarta-feira e o do dia 25, que definirão se o Palmeiras segue ou não na competição mais importante de seu calendário em 2005, passaram a ser as vedetes a ponto de a partida contra os paranaenses, apesar de valer pelo Brasileiro, ser colocada em segundo plano, ainda que sem querer.

Na reapresentação do elenco após o empate com o Cerro Porteño, o número de jornalistas no centro de treinamentos do clube era pelo menos o dobro do que o de costume. O assunto principal tratado nas entrevistas foi o clássico, apesar de o jogo de hoje ser contra o Paraná.

O técnico Paulo Bonamigo reluta em tratar o duelo pelo Nacional como uma espécie de treino de luxo. "Não podemos pensar no São Paulo antes do Paraná. Se perdermos muitos pontos no início do Brasileiro, depois fica difícil."

Porém o próprio treinador diz que a partida servirá para fazer a equipe chegar em melhores condições aos confrontos contra o arqui-rival pela Libertadores.

"Nós temos um mínimo de tempo para dar entrosamento. Provavelmente o time que jogar contra o Paraná será o que vai enfrentar o São Paulo", explica.

Por isso, Bonamigo deixou para definir a equipe na última hora. A principal dúvida é se escala o zagueiro Nen, que não poderá atuar no clássico pois foi expulso contra o Cerro, e mantém 3-5-2 ou se testa um novo sistema defensivo, baseado na cobertura dos laterais feita por dois volantes, que auxiliam os dois zagueiros.

Nesse caso, Gláuber e Gabriel entram jogando, com os volantes Alceu e Marcinho Guerreiro fazendo a proteção extra para dar liberdade a Lúcio e André Cunha atuarem como alas, e não como laterais, que teriam tarefas defensivas -para o técnico palmeirense, ambos têm dificuldades para marcar, mas são bons no apoio. Correa, mais livre para subir ao ataque, e Juninho, de volta, completariam o meio-campo.

Esse falso 4-4-2 seria fechado com uma nova dupla de ataque: Washington, com o papel de pivô, preparando jogadas para a conclusão dos meio-campistas e também sendo a referência para bolas alçadas na área, e Marcinho mais aberto, quase como um ponta, que diz não se incomodar em ter de atuar mais à frente. "Já joguei muitas vezes desse jeito. Para mim, não tem problema", diz.

O Paraná também entra em campo de cara nova. Dos 11 reforços contratados pelo time na semana passada, 6 jogam hoje. O técnico Lori Sandri optou pelo esquema 3-5-2, mas não poderá contar com o ataque titular. Renaldo e André Dias estão machucados. Os substitutos serão Wellington Paulista e Borges.

PALMEIRAS
Marcos, André Cunha, Gláuber, Gabriel e Lúcio; Marcinho Guerreiro, Alceu (Nen), Correa e Juninho; Marcinho e Washington
Técnico: Paulo Bonamigo

PARANÁ
Flávio; Daniel Marques, Da Silva e Aberaldo; Neto, Rafael, Beto, Thiago Neves e Vicente; Wellington Paulista e Borges
Técnico: Lori Sandri

Estádio: Parque Antarctica, em São Paulo
Horário: 18h10
Juiz: Luiz Antonio Silva Santos (RJ)

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre o Palmeiras no Brasileiro
  • Leia mais notícias no especial do Brasileiro-2005
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