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12/06/2005
-
10h03
FÁBIO VICTOR
PAULO COBOS
da Folha de S.Paulo, em Leverkusen
O futebol brasileiro é uma ótima aspirina para as dores de cabeça do Bayer Leverkusen, e o Bayer Leverkusen tem sido igualmente um recorrente analgésico para cefaléias da seleção.
O clube da cidade alemã, mais conhecida por ser sede da multinacional Bayer e que acolherá o time de Carlos Alberto Parreira na Copa das Confederações, pratica há quase 20 anos um vigoroso intercâmbio com o Brasil no que diz respeito ao esporte mais popular de ambos os países.
Desde 1987, o Bayer Leverkusen (pronuncia-se Lêvakutzen) já teve pelo menos 17 brasileiros em suas fileiras. Entre os mais conhecidos, o desbravador foi o meia Tita, que fez fama no Flamengo. O último é o lateral Athirson, cuja contratação foi anunciada na sexta.
Ele será o quarto brasileiro da atual equipe. Junta-se aos zagueiros Roque Júnior e Juan e ao atacante Róbson Ponte. O ex-são-paulino França também disputou a última temporada pelo Bayer, mas se desligou do clube.
Ao mesmo tempo em que alavancou a performance do time no Alemão, o boom de brasileiros no período transformou o Bayer num grande fornecedor de atletas para a seleção. Trata-se do único clube estrangeiro que emplacou atletas em quatro Copas do Mundo seguidas: o lateral Jorginho, em 1990, o atacante Paulo Sérgio, em 94, o volante Emerson, em 98, e o zagueiro Lúcio, em 2002.
Historicamente, o Bayer só perde para a Roma no ranking das agremiações do exterior que mais cederam jogadores à seleção em Copas --o clube da capital italiana soma cinco, e o Bayer empata em segundo com o Barcelona.
Como, ao menos pela situação de hoje, é improvável que algum brasileiro da Roma vá ao Mundial-06, é bem possível que o time alemão vire o recordista.
A boa relação entre o Bayer Leverkusen e a CBF se manifesta por outras evidências. Enquanto outros clubes europeus vivem a reclamar da confederação pelas convocações de atletas, as rusgas com o Bayer são raras.
O time brasileiro ficará hospedado num castelo a 20 km de Leverkusen, mas treinará na cidade, no estádio do Bayer, o Bay Arena.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Copa das Confederações
Copa das Confederações reforça união da seleção com Bayer
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PAULO COBOS
da Folha de S.Paulo, em Leverkusen
O futebol brasileiro é uma ótima aspirina para as dores de cabeça do Bayer Leverkusen, e o Bayer Leverkusen tem sido igualmente um recorrente analgésico para cefaléias da seleção.
O clube da cidade alemã, mais conhecida por ser sede da multinacional Bayer e que acolherá o time de Carlos Alberto Parreira na Copa das Confederações, pratica há quase 20 anos um vigoroso intercâmbio com o Brasil no que diz respeito ao esporte mais popular de ambos os países.
Desde 1987, o Bayer Leverkusen (pronuncia-se Lêvakutzen) já teve pelo menos 17 brasileiros em suas fileiras. Entre os mais conhecidos, o desbravador foi o meia Tita, que fez fama no Flamengo. O último é o lateral Athirson, cuja contratação foi anunciada na sexta.
Ele será o quarto brasileiro da atual equipe. Junta-se aos zagueiros Roque Júnior e Juan e ao atacante Róbson Ponte. O ex-são-paulino França também disputou a última temporada pelo Bayer, mas se desligou do clube.
Ao mesmo tempo em que alavancou a performance do time no Alemão, o boom de brasileiros no período transformou o Bayer num grande fornecedor de atletas para a seleção. Trata-se do único clube estrangeiro que emplacou atletas em quatro Copas do Mundo seguidas: o lateral Jorginho, em 1990, o atacante Paulo Sérgio, em 94, o volante Emerson, em 98, e o zagueiro Lúcio, em 2002.
Historicamente, o Bayer só perde para a Roma no ranking das agremiações do exterior que mais cederam jogadores à seleção em Copas --o clube da capital italiana soma cinco, e o Bayer empata em segundo com o Barcelona.
Como, ao menos pela situação de hoje, é improvável que algum brasileiro da Roma vá ao Mundial-06, é bem possível que o time alemão vire o recordista.
A boa relação entre o Bayer Leverkusen e a CBF se manifesta por outras evidências. Enquanto outros clubes europeus vivem a reclamar da confederação pelas convocações de atletas, as rusgas com o Bayer são raras.
O time brasileiro ficará hospedado num castelo a 20 km de Leverkusen, mas treinará na cidade, no estádio do Bayer, o Bay Arena.
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