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15/06/2005
-
02h29
da Folha Online
Em uma partida marcada pelo nervosismo dos jogadores e da torcida, Boca Juniors (ARG) e Chivas Guadalajara (MEX) empataram em 0 a 0, resultado que eliminou o time argentino da Copa Libertadores da América. O Chivas, que se classificou para a semifinal do torneio, havia vencido a partida de ida por 4 a 0.
O jogo de volta aconteceu na noite desta terça-feira, no estádio do Boca Juniors, o famoso La Bombonera, em Buenos Aires. E teve que ser interrompido antes do término após incidentes envolvendo a torcida.
A confusão começou dentro do campo, aos 34min do segundo tempo. Visivelmente descontrolado, o atacante Martín Palermo, do Boca Juniors, tentou provocar uma briga com o meia do Chivas Adolfo Bautista. O juiz expulsou os dois, apesar de Bautista não ter revidado em nenhum momento.
Não satisfeito, depois de expulso, Palermo começou a discutir com o próprio juiz. O clima tenso dentro do campo agitou a fanática torcida do Boca --mais de 50 mil pessoas lotavam o estádio. Para sair do campo, Bautista teve que ser escoltado por policiais com escudos, para protegê-lo dos diversos objetos que eram atirados contra ele. Não adiantou.
Quando estava chegando na entrada do vestiário, ele foi agredido por dois torcedores que invadiram o campo. Apesar dos policiais ao seu redor, os dois torcedores conseguiram voltar para as arquibancadas --onde foram ovacionados.
A situação ficou insustentável. Objetos começaram a voar no campo, e o alvo principal era o goleiro do Chivas, Jesús Corona --um dos melhores em campo com a bola rolando. O árbitro uruguaio Martín Vásquez interrompeu o jogo por 15 minutos, esperando que a situação fosse controlada.
Quando tudo parecia voltar ao normal, e o árbitro se preparava para reiniciar a partida, outra chuva de objetos caiu sobre o goleiro visitante, o que determinou a suspensão definitiva do jogo.
O Chivas Guadalajara vai enfrentar o vencedor de Santos e Atlético-PR, que acontece na noite desta quarta-feira, na Vila Belmiro. Os paranaenses venceram o jogo de ida por 3 a 2.
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Em uma partida marcada pelo nervosismo dos jogadores e da torcida, Boca Juniors (ARG) e Chivas Guadalajara (MEX) empataram em 0 a 0, resultado que eliminou o time argentino da Copa Libertadores da América. O Chivas, que se classificou para a semifinal do torneio, havia vencido a partida de ida por 4 a 0.
O jogo de volta aconteceu na noite desta terça-feira, no estádio do Boca Juniors, o famoso La Bombonera, em Buenos Aires. E teve que ser interrompido antes do término após incidentes envolvendo a torcida.
A confusão começou dentro do campo, aos 34min do segundo tempo. Visivelmente descontrolado, o atacante Martín Palermo, do Boca Juniors, tentou provocar uma briga com o meia do Chivas Adolfo Bautista. O juiz expulsou os dois, apesar de Bautista não ter revidado em nenhum momento.
Não satisfeito, depois de expulso, Palermo começou a discutir com o próprio juiz. O clima tenso dentro do campo agitou a fanática torcida do Boca --mais de 50 mil pessoas lotavam o estádio. Para sair do campo, Bautista teve que ser escoltado por policiais com escudos, para protegê-lo dos diversos objetos que eram atirados contra ele. Não adiantou.
Quando estava chegando na entrada do vestiário, ele foi agredido por dois torcedores que invadiram o campo. Apesar dos policiais ao seu redor, os dois torcedores conseguiram voltar para as arquibancadas --onde foram ovacionados.
A situação ficou insustentável. Objetos começaram a voar no campo, e o alvo principal era o goleiro do Chivas, Jesús Corona --um dos melhores em campo com a bola rolando. O árbitro uruguaio Martín Vásquez interrompeu o jogo por 15 minutos, esperando que a situação fosse controlada.
Quando tudo parecia voltar ao normal, e o árbitro se preparava para reiniciar a partida, outra chuva de objetos caiu sobre o goleiro visitante, o que determinou a suspensão definitiva do jogo.
O Chivas Guadalajara vai enfrentar o vencedor de Santos e Atlético-PR, que acontece na noite desta quarta-feira, na Vila Belmiro. Os paranaenses venceram o jogo de ida por 3 a 2.
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