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21/06/2005
-
09h22
FÁBIO SEIXAS
da Folha de S.Paulo, em Indianápolis
A F-1, ou "Fórmula Fiasco", apelido dado pela imprensa americana, começou na segunda-feira a recolher os cacos do GP dos EUA.
Promotores estudam uma forma de indenizar os torcedores e, para isso, querem receber de volta o dinheiro pago à FOM para receber a corrida --o valor depende de contrato para contrato, mas não é inferior a US$ 5 milhões, ou cerca de R$ 13 milhões.
Emissoras de TV dos EUA deram grande destaque ao episódio em seus programas de domingo à noite e ontem de manhã. À rede ABC, Joie Chitwood, presidente do autódromo, afirmou que uma decisão sobre o futuro da prova será tomado nos próximos dias.
Já equipes, Michelin, FIA (entidade máxima do automobilismo) e FOM (holding que comanda comercialmente a categoria) aumentaram a intensidade do tiroteio sobre as culpas no episódio.
A fabricante francesa de pneu atribuiu os problemas em Indianápolis à intransigência de Max Mosley, presidente da FIA. Ontem, as ações da empresa caíram mais de 3% na bolsa de Paris.
Mosley respondeu em comunicado: "A Michelin levou para os EUA apenas pneus para andar no limite e não pensou antes numa alternativa mais segura."
A entidade isentou FOM e os promotores americanos de culpa. "Eles não são responsáveis pela aplicação das regras", afirmou.
Por seu lado, as sete equipes que usam Michelin e até a Minardi, cliente da Bridgestone, miraram na Ferrari, que também teria sido contrária à construção da chicane antes da última curva. "Foi um dia lamentável para o esporte, e a Ferrari teve papel decisivo", disse Paul Stodart, dono da Minardi.
As sete escuderias desistentes foram convocadas para uma audiência no dia 29 de junho e terão de explicar ao Conselho Mundial da entidade quais seriam as razões concretas que colocariam em risco a segurança dos pilotos.
Apenas seis carros largaram para a nona etapa do Mundial, no domingo. Os 14 pilotos das sete equipes que usam pneus Michelin --Renault, McLaren, Williams, Toyota, Sauber, BAR e Red Bull-- abandonaram a prova ao fim da volta de apresentação. Razão alegada: falha de construção do pneu registrada nos treinos livres.
Especial
Leia mais notícias no especial do Mundial de F-1
Após GP dos EUA, imprensa americana chama F-1 de "Fórmula Fiasco"
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da Folha de S.Paulo, em Indianápolis
A F-1, ou "Fórmula Fiasco", apelido dado pela imprensa americana, começou na segunda-feira a recolher os cacos do GP dos EUA.
Promotores estudam uma forma de indenizar os torcedores e, para isso, querem receber de volta o dinheiro pago à FOM para receber a corrida --o valor depende de contrato para contrato, mas não é inferior a US$ 5 milhões, ou cerca de R$ 13 milhões.
Emissoras de TV dos EUA deram grande destaque ao episódio em seus programas de domingo à noite e ontem de manhã. À rede ABC, Joie Chitwood, presidente do autódromo, afirmou que uma decisão sobre o futuro da prova será tomado nos próximos dias.
Já equipes, Michelin, FIA (entidade máxima do automobilismo) e FOM (holding que comanda comercialmente a categoria) aumentaram a intensidade do tiroteio sobre as culpas no episódio.
A fabricante francesa de pneu atribuiu os problemas em Indianápolis à intransigência de Max Mosley, presidente da FIA. Ontem, as ações da empresa caíram mais de 3% na bolsa de Paris.
Mosley respondeu em comunicado: "A Michelin levou para os EUA apenas pneus para andar no limite e não pensou antes numa alternativa mais segura."
A entidade isentou FOM e os promotores americanos de culpa. "Eles não são responsáveis pela aplicação das regras", afirmou.
Por seu lado, as sete equipes que usam Michelin e até a Minardi, cliente da Bridgestone, miraram na Ferrari, que também teria sido contrária à construção da chicane antes da última curva. "Foi um dia lamentável para o esporte, e a Ferrari teve papel decisivo", disse Paul Stodart, dono da Minardi.
As sete escuderias desistentes foram convocadas para uma audiência no dia 29 de junho e terão de explicar ao Conselho Mundial da entidade quais seriam as razões concretas que colocariam em risco a segurança dos pilotos.
Apenas seis carros largaram para a nona etapa do Mundial, no domingo. Os 14 pilotos das sete equipes que usam pneus Michelin --Renault, McLaren, Williams, Toyota, Sauber, BAR e Red Bull-- abandonaram a prova ao fim da volta de apresentação. Razão alegada: falha de construção do pneu registrada nos treinos livres.
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