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24/06/2005 - 09h49

Festa atrasa, mas Jundiaí comemora título com jogadores

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MÁRVIO DOS ANJOS
da Folha de S.Paulo, em Jundiaí

A cidade de Jundiaí parou um pouco mais tarde do que esperava para ver a chegada da equipe do Paulista, campeão da Copa o Brasil ao empatar com o Fluminense em 0 a 0, no Rio, quarta-feira.

O ponto facultativo, que chegou a ser anunciado pela imprensa, foi decretado pela prefeitura às 16h de ontem, quando faltava apenas uma hora para o encerramento do expediente. O desfile dos campeões em carro do Corpo de Bombeiros sairia às 17h30.

"Fui pego de surpresa", disse o engenheiro e funcionário público José Cícero, 46. "Tinha comemorado até às 3h da manhã achando que ia dormir até tarde. Fiquei sabendo que tinha que trabalhar porque acordei cedo e ouvi no rádio", disse, de bom humor.

O prefeito Ary Fossen (PSDB), que chegou às 17h30 ao ponto da av. Jundiaí em que o desfile começaria, justificou a "demora".

"Não podíamos deixar o operário, o trabalhador, sem serviços. Ficava difícil dar o ponto facultativo", afirmou o prefeito, que contou ter sido juvenil do Paulista nas décadas de 50 e 60.

"Eu era meia-direita e atacante. Mas, para fazer gols, só tinha sorte mesmo", declarou ele, outrora torcedor do Palmeiras. "Hoje só torço para o Paulista."

O atraso da chegada do vôo em Congonhas, previsto para as 16h15, acabou permitindo maior aglomeração na av. Jundiaí. Perto das 17h, cerca de 50 pessoas estavam presentes, próximo ao trio elétrico que tocava o hino do clube à exaustão. Quando o time chegou, às 18h45, mais de 1.000 pessoas esperavam --número tímido se comparado aos cerca de 8 mil fãs que festejaram na madrugada a também ida à Libertadores.

Muitos eram torcedores mirins, inclusive um grupo de meninas que carregava cartaz com a inscrição "Fica, Mossoró", em referência ao meia-atacante que interessa a vários clubes da Série A.

Como não havia uma área VIP, até as "primeiras-damas" estavam a pé. Era o caso de Marici Thomazi, 25, namorada do goleiro Rafael, que sofreu com o bombardeio do Fluminense.

"Passei o jogo inteiro nervosa. Namoro com ele há cinco anos, mas agora não interessava o tempo em que íamos ficar longe. O importante era que eles fossem campeões", disse Marici.

Ela estava acompanhada de Juliana, mulher do volante Fábio Gomes, grávida do segundo filho, e da sueca Catarina, de 17 anos, namorada do reserva Elvis que se distinguia pela loirice.

"Ele jogou dois anos na Suécia, nos conhecemos quando lá, e então vim morar com ele aqui", disse Catarina, em inglês.

O comércio em volta da festa foi se sofisticando à medida que o horário avançava. O que começou com bandeiras e bonés passou a aglutinar vendedores, até o ponto em que se comercializava uísque com energético.

E o esperado desfile só engrenou às 19h, com direito ao "Tema da Vitória", carreata e buzinaços.

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