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12/07/2005
-
09h32
MARIANA LAJOLO
da Folha de S.Paulo
"É ótimo trocar as peças, mudar a característica do time e manter o mesmo nível. Temos um elenco em que 12 podem ser titulares."
A frase que vinha sendo repetida por Bernardinho há quatro anos, agora ecoa em outra voz.
É José Roberto Guimarães quem pode se gabar de ter um banco à altura do time principal.
E com essa "arma secreta", o treinador busca a partir da madrugada de quarta-feira seu segundo título do Grand Prix --o quinto do Brasil-- e o primeiro da renovada seleção que ele prepara para levar aos Jogos de Pequim-2008.
"Tecnicamente, estamos indo bem, mas ainda pecamos em alguns pontos, até pela própria inexperiência da equipe. Elas precisam rodar, ganhar maturidade", afirmou o treinador à reportagem.
"O bom é que fomos o time que mais testou jogadoras até aqui. É bom porque todas estão com ritmo e porque podemos surpreender os rivais com mudanças", completou ele, que lamentou a ausência da oposto Mari e da meio Fabiana, lesionadas, que completariam as "14 titulares".
Duas armas da equipe têm sido fundamentais para seu bom desempenho. Carol e Marcelle se revezam no levantamento.
Além disso, as opostos Sheilla e Renata sempre têm entrado bem.
E não é só em quadra que a seleção repete a marca dos comandados de Bernardinho nos últimos anos. O discurso afinado das jogadoras também lembra os campeões olímpicos e mundiais.
"O Zé está tentando testar todo mundo, e isso é muito bom. Se uma não está bem, a outra entra e supre o time. Todo mundo tem sua oportunidade, e o Brasil só ganha", disse a atacante Jaqueline.
"Não há vaidade, só disputa saudável. Se entrarem no meu lugar e a seleção ganhar, vou ficar feliz", completou ela.
O primeiro adversário do time nas finais será a Holanda, às 2h de quarta-feira. O Brasil já bateu as holandesas por 3 a 1 no torneio.
No total, tem oito vitórias e apenas uma derrota --mesmos números de Cuba e da campeã olímpica China, única seleção que impôs queda ao Brasil.
O sucesso na primeira fase, porém, deve ser esquecido agora, segundo Zé Roberto.
O treinador vive a expectativa de como as novatas irão se comportar sob pressão --só Valeskinha e Sassá foram a Atenas.
A fase final é disputada por seis times que jogam entre sim. O que somar o maior número de pontos levanta a taça em Sendai (JAP).
Por isso, o trabalho psicológico tem sido uma das prioridades da comissão técnica.
"Estamos tentando deixar todas cada vez melhor. Vai ser uma final a cada partida. E não podemos perder as chances. Vamos ver como elas irão reagir", declarou.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Grand Prix de vôlei
Zé Roberto faz rodízio de atletas para conquistar Grand Prix
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da Folha de S.Paulo
"É ótimo trocar as peças, mudar a característica do time e manter o mesmo nível. Temos um elenco em que 12 podem ser titulares."
A frase que vinha sendo repetida por Bernardinho há quatro anos, agora ecoa em outra voz.
É José Roberto Guimarães quem pode se gabar de ter um banco à altura do time principal.
E com essa "arma secreta", o treinador busca a partir da madrugada de quarta-feira seu segundo título do Grand Prix --o quinto do Brasil-- e o primeiro da renovada seleção que ele prepara para levar aos Jogos de Pequim-2008.
"Tecnicamente, estamos indo bem, mas ainda pecamos em alguns pontos, até pela própria inexperiência da equipe. Elas precisam rodar, ganhar maturidade", afirmou o treinador à reportagem.
"O bom é que fomos o time que mais testou jogadoras até aqui. É bom porque todas estão com ritmo e porque podemos surpreender os rivais com mudanças", completou ele, que lamentou a ausência da oposto Mari e da meio Fabiana, lesionadas, que completariam as "14 titulares".
Duas armas da equipe têm sido fundamentais para seu bom desempenho. Carol e Marcelle se revezam no levantamento.
Além disso, as opostos Sheilla e Renata sempre têm entrado bem.
E não é só em quadra que a seleção repete a marca dos comandados de Bernardinho nos últimos anos. O discurso afinado das jogadoras também lembra os campeões olímpicos e mundiais.
"O Zé está tentando testar todo mundo, e isso é muito bom. Se uma não está bem, a outra entra e supre o time. Todo mundo tem sua oportunidade, e o Brasil só ganha", disse a atacante Jaqueline.
"Não há vaidade, só disputa saudável. Se entrarem no meu lugar e a seleção ganhar, vou ficar feliz", completou ela.
O primeiro adversário do time nas finais será a Holanda, às 2h de quarta-feira. O Brasil já bateu as holandesas por 3 a 1 no torneio.
No total, tem oito vitórias e apenas uma derrota --mesmos números de Cuba e da campeã olímpica China, única seleção que impôs queda ao Brasil.
O sucesso na primeira fase, porém, deve ser esquecido agora, segundo Zé Roberto.
O treinador vive a expectativa de como as novatas irão se comportar sob pressão --só Valeskinha e Sassá foram a Atenas.
A fase final é disputada por seis times que jogam entre sim. O que somar o maior número de pontos levanta a taça em Sendai (JAP).
Por isso, o trabalho psicológico tem sido uma das prioridades da comissão técnica.
"Estamos tentando deixar todas cada vez melhor. Vai ser uma final a cada partida. E não podemos perder as chances. Vamos ver como elas irão reagir", declarou.
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