Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
13/07/2005 - 09h51

Decisão da Taça Libertadores consagra centroavantes

Publicidade

PAULO COBOS
TONI ASSIS
da Folha de S.Paulo

Nada da fórmula padrão de um atacante fixo na área e outro para se movimentar e ser "garçom".

Na primeira final brasileira na Libertadores, Atlético-PR e São Paulo, que fazem o confronto decisivo de quinta-feira, no Morumbi, às 21h45, apostam em quatro puros centroavantes nas suas dianteiras.

Os paranaenses jogam as suas fichas nos grandalhões Aloísio e Lima. Os paulistas têm o habilidoso Amoroso e o trombador Luizão. Nenhum clube brasileiro que já levantou a taça sul-americana tinha essa fórmula no ataque.

No seu bicampeonato de 1992 e 1993, o São Paulo, por exemplo, nem atacante fixo na área tinha. O país consagrou na nobre competição duplas ofensivas com característica bem diferentes, como os gremistas Paulo Nunes e Jardel.

Nos dois lados a escolha vem dando resultados. Desde que efetivou Aloísio e Lima, a partir das quartas-de-final da Libertadores, o Atlético-PR não perdeu mais na competição. Os dois marcaram sete dos 11 gols da equipe nos confrontos contra Santos, Chivas e São Paulo. O time curitibano ainda tem na reserva outros atacantes tipo "matador", como Cléo.

Pelos lados do Morumbi, Amoroso só se juntou a Luizão depois da lesão sofrida por Grafite. A dupla não brilhou na artilharia, mas com eles o clube venceu o River Plate duas vezes nas semifinais --Amoroso tem saído mais da área que o velho parceiro.

Outro fator aproxima os ataques de Atlético-PR e São Paulo. Ao contrário do resto dos jogadores das duas equipes, quase todos com longos contratos, o quarteto de atacantes que jogará quinta-feira no Morumbi é todo de "aluguel".

Aloísio, Lima, Luizão e Amoroso chegaram entre o início do ano e o mês passado. E todos terão o contrato vencido em dezembro.

Luizão só espera o final da Libertadores para ir ao Japão.

"É uma pena. Quando estávamos começando a nos entrosar, o Luizão vai ter de ir embora. Mas futebol tem essas coisas mesmo", falou Amoroso, no mesmo discurso carinhoso que os "matadores" da decisão da Libertadores usam ao falar dos parceiros.

"Meu trabalho depende do Lima, então até falei que só daria entrevistas junto com ele", brinca o atleticano Aloísio. "O Aloísio é um grande jogador, uma excelente pessoa. Tomara que a amizade se transporte para dentro de campo e saiam vários gols", diz Lima.

"De todos os jogadores com que formei dupla de ataque, o Luizão foi o jogador com quem mais me entrosei", falou Amoroso, que dividiu o ataque das categorias de base e do time principal com Luizão por cinco anos. "Falar da qualidade do Amoroso é perda de tempo. É um jogador que dispensa comentários", retruca Luizão, o brasileiro que mais gols marcou pela Libertadores até hoje (27).

No primeiro jogo, a dupla de centroavantes do time de Curitiba levou a melhor. Além do gol de Aloísio, os atacantes do "Furacão" tiveram precisão nas finalizações que bateu nos 67%. Amoroso não conseguiu chutar a gol uma vez sequer, e Luizão errou a sua única tentativa no jogo.

Especial
  • Saiba o que já foi publicado sobre o São Paulo
  • Leia o que já foi publicado sobre o Atlético-PR
  • Leia mais notícias no especial da Libertadores-2005
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página