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02/12/2000 - 12h54

São Paulo deve alterar pouco o elenco para a próxima temporada

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da Folha de S. Paulo

O novo técnico do São Paulo, que será definido após o anúncio oficial da saída de Levir Culpi, terá à disposição praticamente a mesma equipe eliminada pelo Palmeiras da Copa João Havelange.

Preocupada em evitar gastos, a diretoria está disposta a contratar no máximo dois jogadores para a próxima temporada, segundo o diretor de futebol José Dias.

"A equipe não terá muitas caras novas. Vamos trazer no máximo um atacante e um meia", afirmou o dirigente, sem revelar os nomes dos possíveis contratados.

Para o ataque, além de um novo jogador, o clube espera conseguir a permanência de Marcelo Ramos, emprestado pelo Cruzeiro até o próximo dia 31.

Seu passe está fixado em US$ 4 milhões, e o clube paulista tentará uma redução nesse valor, já que os cruzeirenses descartaram prorrogar o empréstimo.

A intenção de Dias é aproveitar os jogadores do São Paulo que atuaram durante esta temporada por outros clubes. "Temos jogadores emprestados, por isso não temos a necessidade de fazer contratações", declarou.

Entre os emprestados, o meia Adriano e o volante Sidney, que estão no
Sport, devem ser aproveitados pelo clube.

Fabrício, Nem e Reinaldo, que estão no Paraná Clube, também serão analisados pela comissão técnica que será montada.

Nos próximos dias, além de cuidar da situação de Marcelo Ramos, os dirigentes são-paulinos vão tratar dos casos do lateral-direito Pimentel e do meia Beto, emprestados pelo Flamengo.

Os dois empréstimos terminam em dezembro. Segundo Dias, o São Paulo tem prioridade para conseguir um novo empréstimo de Beto, por mais seis meses.

O meia Fabiano, insatisfeito com a reserva nas últimas partidas do ano, pode deixar o clube. Ele prefere uma transferência a continuar em segundo plano.

Sua situação também dependerá do novo treinador. Até terça-feira, a diretoria vai anunciar a saída de Culpi. A Folha de S.Paulo apurou que a decisão de não manter o treinador no cargo já foi tomada, apesar do prazo dado pelos dirigentes para decidir o futuro da comissão técnica.

A permanência de Culpi se tornou insustentável por causa das constantes crises de relacionamento entre ele e os dirigentes. Um dos principais atritos foi causado pela insistência do treinador em antecipar a renovação de seu contrato, que termina dia 31.

O fracasso na tentativa de obter uma vaga na próxima Libertadores e a vontade da diretoria de gastar menos com uma comissão técnica também influenciaram na decisão. Só a conquista da Copa JH poderia reverter a situação.

Apesar de a maioria dos conselheiros vetar a contratação de Wanderley Luxemburgo, ele tem chances de assumir o cargo.

 

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