Publicidade
Publicidade
01/08/2005
-
09h00
FÁBIO SEIXAS
da Folha de S.Paulo, em Budapeste
Michael Schumacher pegou ontem a toalha que havia jogado no chão após o GP da Inglaterra, em 10 de julho. Colocou-a nos ombros. E declarou reaberta a busca pelo octacampeonato mundial.
O motivo de sua confiança, a evidente evolução dos pneus da Bridgestone. Após uma primeira metade de campeonato sofrida, com os compostos muito lentos nos treinos classificatórios ou desmanchando nos trechos finais das corridas, o alemão acredita que a fábrica japonesa está perto de encontrar a fórmula ideal para o novo regulamento da categoria.
"Demos um passo na direção certa. Já estamos mais competitivos tanto em treinos oficiais como em corridas, e não há motivos para acreditar que vamos retroceder desse ponto", declarou Schumacher. "Estou com a sensação de que voltaremos a ser grandes a partir de Istambul", completou, referindo-se ao próximo GP.
A Ferrari trabalhará para isso. O time italiano será o único da F-1 a fazer testes particulares nas próximas três semanas. Todas as outras equipes vão seguir o pacto de cavalheiros selado no começo de ano e descansarão agora, ao término de uma maratona de oito provas em 11 finais de semana.
A justificativa dos italianos é a mesma de ocasiões anteriores em que desrespeitou o acordo: enquanto a Michelin conta com sete equipes, a Ferrari trabalha praticamente sozinha no desenvolvimento para a Bridgestone --sem dinheiro, Minardi e Jordan raramente fazem testes de pneus.
"Enquanto os outros descansam, nós vamos treinar e trabalhar duro. E eu vou me preparar especialmente para essa corrida na Turquia", disse o ferrarista, que conseguiu na Hungria sua primeira pole do ano. Foi, ainda, a corrida em que mais liderou voltas em toda a temporada.
Diretor-geral da Ferrari, Jean Todt elogiou seu primeiro piloto. E alfinetou o segundo, Rubens Barrichello, que reclamou da mudança de ambiente no time.
"Michael fez um GP frenético, perfeito. É isso que me interessa, não histórias sobre pilotos insatisfeitos com as notícias", disparou.
Além da evolução da Bridgestone, a tabela do Mundial de Pilotos dá bons motivos para Schumacher falar em título. O alemão está em terceiro lugar na classificação, com seis pontos (55 contra 61) a menos do que o vice-líder, Kimi Raikkonen. O espanhol Fernando Alonso tem 87.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Kimi Raikkonen
Leia o que já foi publicado sobre Fernando Alonso
Leia o que já foi publicado sobre Michael Schumacher
Leia mais notícias no especial do Mundial de F-1
Após 2º lugar na Hungria, Schumacher afirma que está no páreo
Publicidade
da Folha de S.Paulo, em Budapeste
Michael Schumacher pegou ontem a toalha que havia jogado no chão após o GP da Inglaterra, em 10 de julho. Colocou-a nos ombros. E declarou reaberta a busca pelo octacampeonato mundial.
O motivo de sua confiança, a evidente evolução dos pneus da Bridgestone. Após uma primeira metade de campeonato sofrida, com os compostos muito lentos nos treinos classificatórios ou desmanchando nos trechos finais das corridas, o alemão acredita que a fábrica japonesa está perto de encontrar a fórmula ideal para o novo regulamento da categoria.
"Demos um passo na direção certa. Já estamos mais competitivos tanto em treinos oficiais como em corridas, e não há motivos para acreditar que vamos retroceder desse ponto", declarou Schumacher. "Estou com a sensação de que voltaremos a ser grandes a partir de Istambul", completou, referindo-se ao próximo GP.
A Ferrari trabalhará para isso. O time italiano será o único da F-1 a fazer testes particulares nas próximas três semanas. Todas as outras equipes vão seguir o pacto de cavalheiros selado no começo de ano e descansarão agora, ao término de uma maratona de oito provas em 11 finais de semana.
A justificativa dos italianos é a mesma de ocasiões anteriores em que desrespeitou o acordo: enquanto a Michelin conta com sete equipes, a Ferrari trabalha praticamente sozinha no desenvolvimento para a Bridgestone --sem dinheiro, Minardi e Jordan raramente fazem testes de pneus.
"Enquanto os outros descansam, nós vamos treinar e trabalhar duro. E eu vou me preparar especialmente para essa corrida na Turquia", disse o ferrarista, que conseguiu na Hungria sua primeira pole do ano. Foi, ainda, a corrida em que mais liderou voltas em toda a temporada.
Diretor-geral da Ferrari, Jean Todt elogiou seu primeiro piloto. E alfinetou o segundo, Rubens Barrichello, que reclamou da mudança de ambiente no time.
"Michael fez um GP frenético, perfeito. É isso que me interessa, não histórias sobre pilotos insatisfeitos com as notícias", disparou.
Além da evolução da Bridgestone, a tabela do Mundial de Pilotos dá bons motivos para Schumacher falar em título. O alemão está em terceiro lugar na classificação, com seis pontos (55 contra 61) a menos do que o vice-líder, Kimi Raikkonen. O espanhol Fernando Alonso tem 87.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Guga perde processo milionário no Carf e diz que decisão é 'lamentável'
- Super Bowl tem avalanche de recordes em 2017; veja os principais
- Brady lidera maior virada da história do Super Bowl e leva Patriots à 5ª taça
- CBF quer testar uso de árbitro de vídeo no Brasileiro deste ano
- Fifa estuda usar recurso de imagem para árbitros na Copa do Mundo-18
+ Comentadas