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13/08/2005
-
09h00
ADALBERTO LEISTER FILHO
Folha de S.Paulo
O reencontro entre Vanderlei Cordeiro de Lima, 36, e Stefano Baldini, 34, deve ser coroado em uma maratona sem incidentes, neste sábado, no Mundial de atletismo de Helsinque (Finlândia).
Para evitar uma falha na segurança, semelhante à ocorrida nos Jogos de Atenas-04 (Grécia), os organizadores do Mundial montaram verdadeira operação de guerra.
As malas suspeitas passarão por revista. O público ficará separado dos corredores por grades de ferro. Telões serão instalados em Helsinque para os torcedores acompanharem melhor a prova.
"Será a maratona mais protegida da história dos Mundiais", afirmou à Folha de S.Paulo Nick Davies, porta-voz da Iaaf (Associação Internacional das Federações de Atletismo), referindo-se ao campeonato que teve sua primeira edição também em Helsinque, há 22 anos.
"A principal preocupação foi com a questão da segurança. Não queremos que aconteça fato semelhante ao que ocorreu na Olimpíada", complementou ele.
O percurso da prova foi limitado. Os atletas partirão do tradicional mercado de Helsinque, próximo ao mar, e correrão 5 km.
Em seguida, farão mais três voltas de 10 km em uma área especialmente protegida por grades.
Esse local será especialmente vigiado. A prova mais vulnerável do atletismo contará com a observação de 300 seguranças, além de grande número de soldados e policiais. Alguns estarão à paisana.
Oficiais também irão andar de bicicleta ao lado dos corredores para evitar contratempos. O último trecho será de 7,195 km até a chegada, no estádio Olímpico.
O percurso foi estudado com afinco para evitar interferência do público. Nos Jogos na Grécia, Vanderlei ganhou projeção ao ser abalroado por um ex-padre irlandês quando liderava a prova. Mesmo assim, retomou a corrida e ainda conquistou o bronze.
O italiano Baldini, coroado campeão olímpico, tripudiou do brasileiro dizendo, pouco depois, que venceria de qualquer forma.
O fato, ocorrido no último dia de disputas, manchou a segurança da Olimpíada, que havia se desenvolvido, até então, sem acontecimentos significativos.
Se a proteção aos atletas parece não ser problema, a rota exigirá ao máximo dos competidores. Helsinque ainda conta com muitas ruas revestidas com paralelepípedo, o que representa maior impacto no joelho dos atletas.
"No Mundial, os corredores arriscam mais. Mas sei que o percurso é pesado, ainda mais com esse tempo", afirmou Vanderlei.
Os atletas têm reclamado do frio e da chuva constantes durante o Mundial. Na última terça, várias disputas tiveram que ser adiadas devido ao temporal, que alagou a pista do estádio. O serviço meteorológico, ao menos, não prevê mau tempo durante a prova.
"Não importa só ser rápido. É preciso cuidado", diz Vanderlei.
Precaução necessária em alguns trechos, nos quais os atletas passarão ao lado dos trilhos da linha de bonde. Ontem, Sérgio Galdino teve que abandonar a marcha de 50 km depois de pisar em falso em um espaço ao lado dos trilhos. O brasileiro chegou a ocupar o nono lugar antes de desistir da disputa.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Mundial de atletismo
Vanderlei revê campeão olímpico na disputa da maratona no Mundial
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Folha de S.Paulo
O reencontro entre Vanderlei Cordeiro de Lima, 36, e Stefano Baldini, 34, deve ser coroado em uma maratona sem incidentes, neste sábado, no Mundial de atletismo de Helsinque (Finlândia).
Para evitar uma falha na segurança, semelhante à ocorrida nos Jogos de Atenas-04 (Grécia), os organizadores do Mundial montaram verdadeira operação de guerra.
As malas suspeitas passarão por revista. O público ficará separado dos corredores por grades de ferro. Telões serão instalados em Helsinque para os torcedores acompanharem melhor a prova.
"Será a maratona mais protegida da história dos Mundiais", afirmou à Folha de S.Paulo Nick Davies, porta-voz da Iaaf (Associação Internacional das Federações de Atletismo), referindo-se ao campeonato que teve sua primeira edição também em Helsinque, há 22 anos.
"A principal preocupação foi com a questão da segurança. Não queremos que aconteça fato semelhante ao que ocorreu na Olimpíada", complementou ele.
O percurso da prova foi limitado. Os atletas partirão do tradicional mercado de Helsinque, próximo ao mar, e correrão 5 km.
Em seguida, farão mais três voltas de 10 km em uma área especialmente protegida por grades.
Esse local será especialmente vigiado. A prova mais vulnerável do atletismo contará com a observação de 300 seguranças, além de grande número de soldados e policiais. Alguns estarão à paisana.
Oficiais também irão andar de bicicleta ao lado dos corredores para evitar contratempos. O último trecho será de 7,195 km até a chegada, no estádio Olímpico.
O percurso foi estudado com afinco para evitar interferência do público. Nos Jogos na Grécia, Vanderlei ganhou projeção ao ser abalroado por um ex-padre irlandês quando liderava a prova. Mesmo assim, retomou a corrida e ainda conquistou o bronze.
O italiano Baldini, coroado campeão olímpico, tripudiou do brasileiro dizendo, pouco depois, que venceria de qualquer forma.
O fato, ocorrido no último dia de disputas, manchou a segurança da Olimpíada, que havia se desenvolvido, até então, sem acontecimentos significativos.
Se a proteção aos atletas parece não ser problema, a rota exigirá ao máximo dos competidores. Helsinque ainda conta com muitas ruas revestidas com paralelepípedo, o que representa maior impacto no joelho dos atletas.
"No Mundial, os corredores arriscam mais. Mas sei que o percurso é pesado, ainda mais com esse tempo", afirmou Vanderlei.
Os atletas têm reclamado do frio e da chuva constantes durante o Mundial. Na última terça, várias disputas tiveram que ser adiadas devido ao temporal, que alagou a pista do estádio. O serviço meteorológico, ao menos, não prevê mau tempo durante a prova.
"Não importa só ser rápido. É preciso cuidado", diz Vanderlei.
Precaução necessária em alguns trechos, nos quais os atletas passarão ao lado dos trilhos da linha de bonde. Ontem, Sérgio Galdino teve que abandonar a marcha de 50 km depois de pisar em falso em um espaço ao lado dos trilhos. O brasileiro chegou a ocupar o nono lugar antes de desistir da disputa.
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