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02/09/2005 - 10h00

Dualib e Kia selam a paz, mas só no papel

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EDUARDO ARRUDA
RICARDO PERRONE
da Folha de S.Paulo

Alberto Dualib e Kia Joorabchian anunciaram oficialmente a paz, mas ainda não falam a mesma língua sobre as movimentações financeiras da parceria.

Ao final da reunião de ontem em Londres, entre as cúpulas da MSI e do clube foi distribuído um comunicado selando a harmonia e a continuidade da parceria. O documento, assinado por Kia, Dualib e Nesi Curi, vice corintiano, afirma que as duas partes não têm mais problemas financeiros. A assinatura do iraniano demonstra que ele segue como presidente da empresa, contrariando exigência feita por Dualib.

Mas logo após o fim da reunião, interlocutores de cada um dos parceiros tinham versões diferentes para o desfecho do encontro.

Aliados de Dualib disseram que a a parceira concordou em depositar, à vista, R$ 37 milhões exigidos pelo clube para completar investimento de R$ 60 milhões, de acordo com suas contas.

A Folha de S.Paulo apurou, no entanto, que Kia nega ter aceitado tal exigência dos corintianos.

As negociações em Londres começaram quarta-feira, mas no primeiro dia não houve avanço.

Segundo um aliado de Dualib, que pediu para não se identificar, ontem foi assinado um documento em que as duas partes se comprometem a manter sigilo sobre a negociação. De acordo com ele, algumas mudanças no sistema de gerenciamento foram acertadas, mas não serão divulgadas.

Por essa versão, participaram do encontro, além dos dois dirigentes corintianos e de Kia, o russo Boris Berezovski, o georgiano Badri Patarkatshivili e o alemão Klaus Mangold.

Oficialmente, a parceria nega a participação de Berezovski e Badri como investidores. Ambos são acusados de crimes como lavagem de dinheiro na Rússia.

Ao chegar ao Brasil, Dualib será cobrado por conselheiros. Eles consideram que a situação será vergonhosa para o dirigente caso o pagamento não seja efetuado ou a carta de crédito, cobrada como alternativa, não seja apresentada.

Nos próximos dias, a parceria deve anunciar um acordo para que o atacante Luizão retire a ação na Justiça que bloqueou conta conjunta dos parceiros. Ele deverá receber cerca de R$ 8 milhões por direitos de imagem atrasados.

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