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25/06/2000 - 17h57

Corretja e Costa cumprem a ameaça e desistem de Wimbledon

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das agências internacionais

Os espanhóis Alex Corretja e Albert Costa, resolveram cumprir a ameaça de não disputar o Torneio de Wimbledon como forma de protesto por não terem sido incluídos dentre os cabeças-de-chave do torneio.

Contrariando o ranking de entradas da ATP, a organização do torneio londrino tradicionalmente organiza seus cabeças-de-chave com base nos resultados anteriores em disputas na grama, onde os espanhóis não costumam se dar muito bem.

Ocupando a 11ª e 15ª colocações, respectivamente, no ranking de entradas, Corretja e Costa jamais avançaram além da segunda rodada em Wimbledon.

O diretor do torneio, Tim Phillips, em um gesto de simpatia aos espanhóis, declarou que eles não irão ser multados.

Corretja e Costa oficializaram a sua desistência pouco depois de terem participado de uma entrevista coletiva com Phillips e Mark Miles, diretor da ATP.

Corretja, que tinha prometido "jogar um game e abandonar a partida", disse "Mentalmente não me sinto bem para jogar em Wimbledon este ano, porque não fui respeitado como pessoa nem como jogador".

Os dois, juntamente com Juan Carlos Ferrero, fazem parte do grupo dos top 16 do ranking de entradas, mas foram alijados das posições de cabeça-de-chave. Ferrero já havia anunciado a sua desistência, no sábado, mas alegou uma contusão nas costas.

Costa deveria enfrentar Richard Krajicek nesta segunda na primeira rodada. Krajicek, campeão de Wimbledon em 1996, foi pré-classificado como 11º cabeça, apesar de ocupar a 25ª posição no ranking.

O austríaco Werner Eschauer substituirá Costa, enquanto que o alemão Michal Kohlmann ocupará a vaga de Corretja, na partida contra o norte-americano Todd Martin.

Wimbledon é o único dos três Grand Slam que não segue o ranking para definir os cabeças-de-chave. O Torneio utiliza seu próprio sistema de classificação desde 1924.

Mas neste ano, a Associação dos Tenistas Profissionais obriga a todos os jogadores a participar dos quatro torneios do Grand Slam, mais os nove Masters Series.

"Se a ATP nos obriga a jogar o torneio, deveriam respeitar o ranking", argumentou Corretja.

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