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30/09/2005
-
09h00
SÉRGIO RANGEL
da Folha de S.Paulo, no Rio
O presidente do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), Luiz Zveiter, conseguiu carta branca dos auditores do órgão para decidir sobre o escândalo da arbitragem, que pode anular as 11 partidas apitadas por Edilson Pereira de Carvalho no Campeonato Brasileiro de 2005.
No final da tarde de ontem, Zveiter participou de uma reunião com seis auditores para tratar sobre como seria a decisão do tribunal. No encontro, o presidente do STJD teve o apoio dos auditores para decidir a questão.
"Ainda não sei a forma que vamos fazer. A lei é ampla e depende da medida a ser tomada. Mesmo assim, recebi o apoio por unanimidade dos meus pares para tomar uma decisão pelo órgão, se for o caso", disse Zveiter, que desde domingo está comandando a investigação sobre o tema.
Na ocasião, ele criou duas comissões --uma formada por auditores e a outra por ex-árbitros-- para acompanhar o caso. Zveiter chegou a viajar a São Paulo para se encontrar com procuradores do Ministério Público e agentes da Polícia Federal.
Protagonista do tribunal nas principais votações, ele é o único auditor que tem falado sobre as investigações neste período. Até os envolvidos na investigação se recusam a comentar o caso.
Ontem, o presidente do STJD admitiu que pode cancelar jogos do Brasileiro, mas não quis informar o número de partidas.
"Não posso me precipitar antes da investigação estar concluída, mas os elementos são fortes e há partidas contaminadas", disse.
José Mauro do Couto, auditor do STJD, declarou ontem que a tendência é o tribunal anular as 11 partidas que contaram com a atuação de Carvalho.
Embora tenha se recusado a comentar sobre a decisão, o presidente do STJD deu a entender que, caso as partidas tenham que ser realizadas novamente, os torcedores não terão que pagar ingressos novamente para entrar no estádio. "A nossa preocupação é com o campeonato e com o torcedor, que sustenta a paixão do futebol", afirmou Zveiter.
O SJTD refutou informações que a Confederação Brasileira de Futebol poderia influir na decisão de anular os jogos. "A anulação só pode ser feita no âmbito da Justiça Desportiva. O regulamento expressa que as anulações são de competência da Justiça Desportiva. Vamos acabar com essa história que a CBF vai anular jogos", disse Paulo Schmitt , procurador-geral do tribunal.
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Presidente do STJD pode decidir sozinho anulação de jogos
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da Folha de S.Paulo, no Rio
O presidente do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), Luiz Zveiter, conseguiu carta branca dos auditores do órgão para decidir sobre o escândalo da arbitragem, que pode anular as 11 partidas apitadas por Edilson Pereira de Carvalho no Campeonato Brasileiro de 2005.
No final da tarde de ontem, Zveiter participou de uma reunião com seis auditores para tratar sobre como seria a decisão do tribunal. No encontro, o presidente do STJD teve o apoio dos auditores para decidir a questão.
"Ainda não sei a forma que vamos fazer. A lei é ampla e depende da medida a ser tomada. Mesmo assim, recebi o apoio por unanimidade dos meus pares para tomar uma decisão pelo órgão, se for o caso", disse Zveiter, que desde domingo está comandando a investigação sobre o tema.
Na ocasião, ele criou duas comissões --uma formada por auditores e a outra por ex-árbitros-- para acompanhar o caso. Zveiter chegou a viajar a São Paulo para se encontrar com procuradores do Ministério Público e agentes da Polícia Federal.
Protagonista do tribunal nas principais votações, ele é o único auditor que tem falado sobre as investigações neste período. Até os envolvidos na investigação se recusam a comentar o caso.
Ontem, o presidente do STJD admitiu que pode cancelar jogos do Brasileiro, mas não quis informar o número de partidas.
"Não posso me precipitar antes da investigação estar concluída, mas os elementos são fortes e há partidas contaminadas", disse.
José Mauro do Couto, auditor do STJD, declarou ontem que a tendência é o tribunal anular as 11 partidas que contaram com a atuação de Carvalho.
Embora tenha se recusado a comentar sobre a decisão, o presidente do STJD deu a entender que, caso as partidas tenham que ser realizadas novamente, os torcedores não terão que pagar ingressos novamente para entrar no estádio. "A nossa preocupação é com o campeonato e com o torcedor, que sustenta a paixão do futebol", afirmou Zveiter.
O SJTD refutou informações que a Confederação Brasileira de Futebol poderia influir na decisão de anular os jogos. "A anulação só pode ser feita no âmbito da Justiça Desportiva. O regulamento expressa que as anulações são de competência da Justiça Desportiva. Vamos acabar com essa história que a CBF vai anular jogos", disse Paulo Schmitt , procurador-geral do tribunal.
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