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09/10/2005
-
19h11
da Folha Online
Com sua equipe B --apenas o titular Adriano esteve em campo--, o Brasil empatou com a Bolívia por 1 a 1, neste domingo, no estádio Hernando Siles, em La Paz (Bolívia), e ainda manteve suas chances de conquistar o título das eliminatórias sul-americanas para Copa-2006.
A seleção brasileira chegou aos 31 pontos, três a menos que a Argentina, que bateu o Peru por 2 a 0.
O Brasil ainda pode ficar em primeiro lugar se vencer a Venezuela, na próxima quarta-feira (12), em Belém (Pará), pela última rodada, desde que a Argentina perca para o Uruguai, em Montevidéu (URU).
Apesar de ter conquistado apenas um ponto nos 3.600 m de altitude da capital boliviana, a seleção brasileira melhorou seu desempenho em relação aos últimos jogos que fez na cidade por classificatórios de Copa.
Nas duas partidas anteriores, em 1993 e em 2001, a equipe nacional saiu derrotada. Em 1997, o Brasil venceu os bolivianos, também em La Paz, porém pela decisão da Copa América.
A Bolívia, que ocupa a última colocação das eliminatórias, com 14 pontos, encerra sua participação contra o Peru, em Tacna (Peru), também na quarta-feira.
O jogo
O técnico Carlos Alberto Parreira colocou em campo uma equipe com apenas um jogador considerado titular --Adriano-- e aproveitou para fazer algumas observações para fechar o grupo que vai ao Mundial da Alemanha.
Os meias Ricardinho e Alex, os laterais Gilberto e Gustavo Nery e o meia-atacante Júlio Baptista são alguns dos que tiveram chance na partida e brigam diretamente por uma vaga.
Apesar de não ter começado muito bem na partida, o Brasil abriu o placar aos 25min da etapa inicial, em uma cobrança de falta perfeita de Juninho Pernambucano.
Na primeira etapa, o trabalho do Brasil foi facilitado pela equipe boliviana, última colocada nas eliminatórias sul-americanas. O time da casa utilizou apenas de bolas alçadas na área como opção ofensiva. A melhor chance foi aos 31min, quando Júlio César defendeu no reflexo o desvio de cabeça de Raldez após cruzamento de Baldivieso.
A vantagem brasileira no marcador terminou logo aos 5min do segundo tempo, quando Botero ajeitou de cabeça para Castillo, livre dentro da área, empatar a partida.
Mesmo com as entradas de Alex, Gustavo Nery e Júlio Baptista, o Brasil não conseguiu reagir.
Contra a Venezuela, Parreira irá promover a volta dos "medalhões" à equipe. Dida, Cafu, Roberto Carlos, Emerson, Ronaldinho, Kaká, Ronaldo e Juan (machucado) nem viajaram à Bolívia.
BOLÍVIA
Arias; Jauregui, Vaca e Raldez; Hoyos (Castillo), Angulo, Cristaldo, Baldivieso e Galindo (Paz); Botero e Gutierrez (Pachi)
Técnico: Ovidio Messa
BRASIL
Júlio César; Cicinho, Luisão, Roque Júnior e Gilberto (Gustavo Nery); Gilberto Silva, Renato (Alex), Juninho Pernambucano (Júlio Baptista) e Ricardinho; Robinho e Adriano
Técnico: Carlos Alberto Parreira
Local: estádio Hernando Siles, em La Paz
Juiz: Jorge Larrionda (URU)
Cartões amarelos: Gutierrez, Jauregui, Cristaldo (Bolívia) e Roque Júnior (Brasil)
Gols: Juninho, aos 25min do 1º tempo; Castillo, aos 5min do 2º tempo
Especial
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Brasil B só empata na altitude, mas mantém chance de título
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Com sua equipe B --apenas o titular Adriano esteve em campo--, o Brasil empatou com a Bolívia por 1 a 1, neste domingo, no estádio Hernando Siles, em La Paz (Bolívia), e ainda manteve suas chances de conquistar o título das eliminatórias sul-americanas para Copa-2006.
A seleção brasileira chegou aos 31 pontos, três a menos que a Argentina, que bateu o Peru por 2 a 0.
O Brasil ainda pode ficar em primeiro lugar se vencer a Venezuela, na próxima quarta-feira (12), em Belém (Pará), pela última rodada, desde que a Argentina perca para o Uruguai, em Montevidéu (URU).
Apesar de ter conquistado apenas um ponto nos 3.600 m de altitude da capital boliviana, a seleção brasileira melhorou seu desempenho em relação aos últimos jogos que fez na cidade por classificatórios de Copa.
Nas duas partidas anteriores, em 1993 e em 2001, a equipe nacional saiu derrotada. Em 1997, o Brasil venceu os bolivianos, também em La Paz, porém pela decisão da Copa América.
A Bolívia, que ocupa a última colocação das eliminatórias, com 14 pontos, encerra sua participação contra o Peru, em Tacna (Peru), também na quarta-feira.
O jogo
O técnico Carlos Alberto Parreira colocou em campo uma equipe com apenas um jogador considerado titular --Adriano-- e aproveitou para fazer algumas observações para fechar o grupo que vai ao Mundial da Alemanha.
Os meias Ricardinho e Alex, os laterais Gilberto e Gustavo Nery e o meia-atacante Júlio Baptista são alguns dos que tiveram chance na partida e brigam diretamente por uma vaga.
Apesar de não ter começado muito bem na partida, o Brasil abriu o placar aos 25min da etapa inicial, em uma cobrança de falta perfeita de Juninho Pernambucano.
Na primeira etapa, o trabalho do Brasil foi facilitado pela equipe boliviana, última colocada nas eliminatórias sul-americanas. O time da casa utilizou apenas de bolas alçadas na área como opção ofensiva. A melhor chance foi aos 31min, quando Júlio César defendeu no reflexo o desvio de cabeça de Raldez após cruzamento de Baldivieso.
A vantagem brasileira no marcador terminou logo aos 5min do segundo tempo, quando Botero ajeitou de cabeça para Castillo, livre dentro da área, empatar a partida.
Mesmo com as entradas de Alex, Gustavo Nery e Júlio Baptista, o Brasil não conseguiu reagir.
Contra a Venezuela, Parreira irá promover a volta dos "medalhões" à equipe. Dida, Cafu, Roberto Carlos, Emerson, Ronaldinho, Kaká, Ronaldo e Juan (machucado) nem viajaram à Bolívia.
BOLÍVIA
Arias; Jauregui, Vaca e Raldez; Hoyos (Castillo), Angulo, Cristaldo, Baldivieso e Galindo (Paz); Botero e Gutierrez (Pachi)
Técnico: Ovidio Messa
BRASIL
Júlio César; Cicinho, Luisão, Roque Júnior e Gilberto (Gustavo Nery); Gilberto Silva, Renato (Alex), Juninho Pernambucano (Júlio Baptista) e Ricardinho; Robinho e Adriano
Técnico: Carlos Alberto Parreira
Local: estádio Hernando Siles, em La Paz
Juiz: Jorge Larrionda (URU)
Cartões amarelos: Gutierrez, Jauregui, Cristaldo (Bolívia) e Roque Júnior (Brasil)
Gols: Juninho, aos 25min do 1º tempo; Castillo, aos 5min do 2º tempo
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