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11/10/2005
-
10h01
EDUARDO ARRUDA
da Folha de S.Paulo, em Belém
Os jogadores da seleção brasileira passaram desconforto nos vôos que levaram a delegação a Belém, onde o time enfrenta quarta-feira a Venezuela, na despedida das eliminatórias. Tanto os que participaram da partida contra a Bolívia como os oito atletas dispensados do confronto de domingo.
No vôo regular com os poupados no confronto na Bolívia, os passageiros causaram tumulto ao assediar os atletas.
Ronaldo, que reclamou de cansaço ao entrar no avião, foi o mais procurado. A aglomeração em volta do atacante fez com que a comissária de bordo, primeiro, pedisse aos fãs que não fotografassem com aparelhos celulares, alegando que isso "agravaria mais" o sistema da cabine da aeronave.
Depois, ela pediu aos passageiros que se sentassem. "Em caso de despressurização da aeronave, não haverá máscara para todos", disse a aeromoça.
"Não precisava falar isso", disse, irritado, o lateral Cafu.
Os jogadores que empataram com a Bolívia também passaram apuros. Por causa de um avião com pneu furado em Santa Cruz de La Sierra, a aeronave que levava os atletas teve de sobrevoar o aeroporto por cerca de uma hora e 30 minutos. Alguns atletas ficaram com medo. "O Júlio Baptista chorou", disse Robinho.
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Viagem irrita jogadores da seleção brasileira
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da Folha de S.Paulo, em Belém
Os jogadores da seleção brasileira passaram desconforto nos vôos que levaram a delegação a Belém, onde o time enfrenta quarta-feira a Venezuela, na despedida das eliminatórias. Tanto os que participaram da partida contra a Bolívia como os oito atletas dispensados do confronto de domingo.
No vôo regular com os poupados no confronto na Bolívia, os passageiros causaram tumulto ao assediar os atletas.
Ronaldo, que reclamou de cansaço ao entrar no avião, foi o mais procurado. A aglomeração em volta do atacante fez com que a comissária de bordo, primeiro, pedisse aos fãs que não fotografassem com aparelhos celulares, alegando que isso "agravaria mais" o sistema da cabine da aeronave.
Depois, ela pediu aos passageiros que se sentassem. "Em caso de despressurização da aeronave, não haverá máscara para todos", disse a aeromoça.
"Não precisava falar isso", disse, irritado, o lateral Cafu.
Os jogadores que empataram com a Bolívia também passaram apuros. Por causa de um avião com pneu furado em Santa Cruz de La Sierra, a aeronave que levava os atletas teve de sobrevoar o aeroporto por cerca de uma hora e 30 minutos. Alguns atletas ficaram com medo. "O Júlio Baptista chorou", disse Robinho.
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