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13/10/2005
-
22h54
da Folha Online
O clássico entre Santos e Corinthians, que deveria ser passado a limpo por causa do escândalo do apito, terminou em confusão e tentativa de agressão à arbitragem. O caos tomou conta das ruas em volta da Vila Belmiro, com brigas entre a PM e torcedores.
Revoltada com Cleber Wellington Abade, a torcida do time da casa invadiu o gramado quando começaram os acréscimos e o Corinthians vencia por 3 a 2. Abade deu a partida por encerrada sem que fossem jogados pelo menos três minutos de acréscimo.
O estopim da revolta foi um pênalti dado pelo juiz, de Zé Elias em Nilmar, aos 39min da etapa final. O corintiano foi empurrado pelo rival. Os santistas se irritaram.
Após três minutos, Carlos Alberto cobrou e virou para o Corinthians, que chegou a estar perdendo por 1 a 0 e 2 a 1.
O placar decretava o fim de um jejum de quatro anos do clube da capital diante do adversário, além da conquista de três pontos referentes a um jogo que havia perdido por 4 a 2. A primeira partida foi anulada, como outras dez apitadas por Edilson Pereira de Carvalho, pivô do esquema de armação de resultados ligado a apostas.
A vitória também deixa o Corinthians, líder do Brasileiro, com seis pontos de vantagem sobre o Goiás, segundo colocado.
A revolta santista explodiu aos 46min, pouco depois de Giovanni demonstrar sua irritação, dando um chutão na bola para o alto. Ele corre o risco de ser suspenso por um mês pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Leonardo Serafim, procurador do órgão, disse que encaminhará representação para que a Vila Belmiro fique fechada por até seis meses.
Torcedores santistas invadiram o campo. A PM demorou a controlar a situação, e os jogadores foram para o vestiário.
Abade esperou cerca de 15 minutos para dar seu parecer. "Encerrei o jogo por agressão à arbitragem", disse o juiz. Alberto Francisco de Oliveira, o Alemão, diretor social do Santos, tentou agredi-lo. Atingiu um radialista.
Como quase todo o tempo havia sido jogado, o árbitro tem o poder de encerrar a partida e manter o placar registrado. Foi a quarta reprise com resultado diferente em relação ao jogo original.
Os corintianos, que tinham voltado ao campo, comemoraram dançando antes de descerem. Na arquibancada, PM e torcida brigavam. A cabine de transmissão da Sportv foi depredada. Abade já havia se tornado personagem negativo, chamando mais atenção do que Carvalho.
Aos 19min do segundo tempo, quando estava 1 a 1, Nilmar invadiu a área e foi derrubado pelo goleiro Saulo. O juiz marcara falta de Nilmar no lance anterior.
O clássico teve também a expulsão de Luizão em seu primeiro lance no jogo, na etapa final, após tentar dar duas cotoveladas em Wendel --acertou uma delas.
Pouco antes de a partida ser interrompida, Carlos Alberto foi expulso. O Corinthians perdeu ainda Roger e Rosinei, com três cartões amarelos, para o clássico com o Palmeiras, no domingo.
Na partida de ontem, os santistas só estiveram atrás do placar no final. Aos 12min, Giovanni deu um belo passe para Cláudio Pitbull chutar e abrir o placar. Betão, de cabeça, igualou para o Corinthians, aos 35min.
Na etapa final, já com um a menos, Luciano Henrique, livre, cabeceou e fez 2 a 1 para o Santos, aos 24min. O novo empate saiu aos 27min. Após rebote de Saulo, Nilmar empurrou para marcar.
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Revoltada com Cleber Wellington Abade, a torcida do time da casa invadiu o gramado quando começaram os acréscimos e o Corinthians vencia por 3 a 2. Abade deu a partida por encerrada sem que fossem jogados pelo menos três minutos de acréscimo.
O estopim da revolta foi um pênalti dado pelo juiz, de Zé Elias em Nilmar, aos 39min da etapa final. O corintiano foi empurrado pelo rival. Os santistas se irritaram.
Após três minutos, Carlos Alberto cobrou e virou para o Corinthians, que chegou a estar perdendo por 1 a 0 e 2 a 1.
O placar decretava o fim de um jejum de quatro anos do clube da capital diante do adversário, além da conquista de três pontos referentes a um jogo que havia perdido por 4 a 2. A primeira partida foi anulada, como outras dez apitadas por Edilson Pereira de Carvalho, pivô do esquema de armação de resultados ligado a apostas.
A vitória também deixa o Corinthians, líder do Brasileiro, com seis pontos de vantagem sobre o Goiás, segundo colocado.
A revolta santista explodiu aos 46min, pouco depois de Giovanni demonstrar sua irritação, dando um chutão na bola para o alto. Ele corre o risco de ser suspenso por um mês pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Leonardo Serafim, procurador do órgão, disse que encaminhará representação para que a Vila Belmiro fique fechada por até seis meses.
Torcedores santistas invadiram o campo. A PM demorou a controlar a situação, e os jogadores foram para o vestiário.
Abade esperou cerca de 15 minutos para dar seu parecer. "Encerrei o jogo por agressão à arbitragem", disse o juiz. Alberto Francisco de Oliveira, o Alemão, diretor social do Santos, tentou agredi-lo. Atingiu um radialista.
Como quase todo o tempo havia sido jogado, o árbitro tem o poder de encerrar a partida e manter o placar registrado. Foi a quarta reprise com resultado diferente em relação ao jogo original.
Os corintianos, que tinham voltado ao campo, comemoraram dançando antes de descerem. Na arquibancada, PM e torcida brigavam. A cabine de transmissão da Sportv foi depredada. Abade já havia se tornado personagem negativo, chamando mais atenção do que Carvalho.
Aos 19min do segundo tempo, quando estava 1 a 1, Nilmar invadiu a área e foi derrubado pelo goleiro Saulo. O juiz marcara falta de Nilmar no lance anterior.
O clássico teve também a expulsão de Luizão em seu primeiro lance no jogo, na etapa final, após tentar dar duas cotoveladas em Wendel --acertou uma delas.
Pouco antes de a partida ser interrompida, Carlos Alberto foi expulso. O Corinthians perdeu ainda Roger e Rosinei, com três cartões amarelos, para o clássico com o Palmeiras, no domingo.
Na partida de ontem, os santistas só estiveram atrás do placar no final. Aos 12min, Giovanni deu um belo passe para Cláudio Pitbull chutar e abrir o placar. Betão, de cabeça, igualou para o Corinthians, aos 35min.
Na etapa final, já com um a menos, Luciano Henrique, livre, cabeceou e fez 2 a 1 para o Santos, aos 24min. O novo empate saiu aos 27min. Após rebote de Saulo, Nilmar empurrou para marcar.
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