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14/10/2005
-
13h48
da Folha Online
O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, tentou isentar o clube de culpa pelos incidentes ocorridos na noite de quinta-feira na Vila Belmiro, no clássico contra o Corinthians, e disse que ainda espera invalidar a decisão do STJD de anular as 11 partidas apitadas por Edilson Pereira de Carvalho no Campeonato Brasileiro.
O jogo de ontem acabou com vitória corintiana por 3 a 2 --na partida original, os santistas haviam vencido por 4 a 2-- e foi marcado por muita confusão.
Revoltados com juiz Cleber Wellington Abade, torcedores do time da casa invadiram o gramado. Com o caos instalado, Abade deu a partida por encerrada sem que fossem jogados três minutos de acréscimos.
"Não podemos pagar por uma situação que não fomos nós que criamos. Tínhamos uma revolta muito grande do torcedor, mas não por ter perdido [ontem] para o Corinthians, e sim por ter vencido o primeiro jogo. A decisão do Superior Tribunal de Justiça [Desportiva, de anular os 11 jogos] é injusta e contrária aos interesses do futebol . No primeiro jogo, vencemos na bola", reclamou.
Segundo Leonardo Serafim, procurador do STJD, ainda nesta sexta-feira será pedida a interdição da Vila Belmiro. O Santos também deverá ser punido com a perda do mando de campo em três partidas do Brasileiro --poderá valer já para o jogo contra o Goiás, no domingo.
Segundo Teixeira, o fato de os ingressos para o jogo terem sido distribuídos gratuitamente contribuiu para a confusão. "Geralmente, o preço mínimo para um clássico desse é R$ 20. O público que compareceu com certeza tem um perfil muito diferente", afirmou o dirigente, que disse considerar que o Santos "fez sua parte".
Antes do início da repetição dos jogos anulados, Santos, Cruzeiro, Internacional, Ponte Preta e Figueirense tentaram efeito suspensivo para as anulações, mas o pedido foi negado pelo STJD. Porém Teixeira ainda espera uma vitória no Tribunal.
"Nosso departamento jurídico do clube está estudando todas as medidas. Estamos em contato com os demais clubes. Mantemos recurso e esperamos uma decisão. Tivemos a primeira decisão, que não aceitou nosso pedido de efeito suspensivo, mas aguardamos ainda o julgamento do pedido de anulação das repetições", disse.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Marcelo Teixeira
Leia o que já foi publicado sobre o escândalo da arbitragem
Marcelo Teixeira tenta isentar Santos e espera vitória no STJD
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O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, tentou isentar o clube de culpa pelos incidentes ocorridos na noite de quinta-feira na Vila Belmiro, no clássico contra o Corinthians, e disse que ainda espera invalidar a decisão do STJD de anular as 11 partidas apitadas por Edilson Pereira de Carvalho no Campeonato Brasileiro.
O jogo de ontem acabou com vitória corintiana por 3 a 2 --na partida original, os santistas haviam vencido por 4 a 2-- e foi marcado por muita confusão.
Revoltados com juiz Cleber Wellington Abade, torcedores do time da casa invadiram o gramado. Com o caos instalado, Abade deu a partida por encerrada sem que fossem jogados três minutos de acréscimos.
"Não podemos pagar por uma situação que não fomos nós que criamos. Tínhamos uma revolta muito grande do torcedor, mas não por ter perdido [ontem] para o Corinthians, e sim por ter vencido o primeiro jogo. A decisão do Superior Tribunal de Justiça [Desportiva, de anular os 11 jogos] é injusta e contrária aos interesses do futebol . No primeiro jogo, vencemos na bola", reclamou.
Segundo Leonardo Serafim, procurador do STJD, ainda nesta sexta-feira será pedida a interdição da Vila Belmiro. O Santos também deverá ser punido com a perda do mando de campo em três partidas do Brasileiro --poderá valer já para o jogo contra o Goiás, no domingo.
Segundo Teixeira, o fato de os ingressos para o jogo terem sido distribuídos gratuitamente contribuiu para a confusão. "Geralmente, o preço mínimo para um clássico desse é R$ 20. O público que compareceu com certeza tem um perfil muito diferente", afirmou o dirigente, que disse considerar que o Santos "fez sua parte".
Antes do início da repetição dos jogos anulados, Santos, Cruzeiro, Internacional, Ponte Preta e Figueirense tentaram efeito suspensivo para as anulações, mas o pedido foi negado pelo STJD. Porém Teixeira ainda espera uma vitória no Tribunal.
"Nosso departamento jurídico do clube está estudando todas as medidas. Estamos em contato com os demais clubes. Mantemos recurso e esperamos uma decisão. Tivemos a primeira decisão, que não aceitou nosso pedido de efeito suspensivo, mas aguardamos ainda o julgamento do pedido de anulação das repetições", disse.
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