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26/10/2005
-
10h33
LUÍS FERRARI
da Folha de S.Paulo
Problema que afeta o futebol europeu, o racismo entrou no esporte brasileiro com a prisão do zagueiro argentino Leandro Desábato, do Quilmes.
O jogador foi detido no gramado do Morumbi, após enfrentar o São Paulo pela primeira fase da Libertadores, no dia 13 de abril deste ano.
Passou 36 horas sob custódia por ter ofendido o atacante são-paulino Grafite, que alegou ter sido chamado de "negro de merda" em confusão que culminou com sua expulsão, ainda no primeiro tempo do jogo.
Desábato negou que tenha proferido ofensas raciais contra Grafite, mas, com base em leitura labial de imagens da TV --posteriormente desmentida por peritos consultados pela Folha de S.Paulo--, o inquérito foi aberto, e ele só foi autorizado a deixar o Brasil após se comprometer a voltar ao país para responder a um eventual processo.
A investigação constatou que Grafite foi vítima de crime de injúria qualificada pelo uso de elementos referentes à sua cor. O processo por esse delito depende de uma "autorização" do acusado para ser iniciado. O prazo para essa medida é de seis meses após a ofensa.
Nos dias seguintes à prisão do argentino, Grafite afirmara que iria levar o caso até o fim. No mês de julho, entretanto, ele declarou ter desistido da ação. No último dia 13, o prazo legal acabou, sem a manifestação do são-paulino.
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Leia cobertura completa sobre o Campeonato Brasileiro
Argentino chegou a ir para a cadeia por discriminação
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da Folha de S.Paulo
Problema que afeta o futebol europeu, o racismo entrou no esporte brasileiro com a prisão do zagueiro argentino Leandro Desábato, do Quilmes.
O jogador foi detido no gramado do Morumbi, após enfrentar o São Paulo pela primeira fase da Libertadores, no dia 13 de abril deste ano.
Passou 36 horas sob custódia por ter ofendido o atacante são-paulino Grafite, que alegou ter sido chamado de "negro de merda" em confusão que culminou com sua expulsão, ainda no primeiro tempo do jogo.
Desábato negou que tenha proferido ofensas raciais contra Grafite, mas, com base em leitura labial de imagens da TV --posteriormente desmentida por peritos consultados pela Folha de S.Paulo--, o inquérito foi aberto, e ele só foi autorizado a deixar o Brasil após se comprometer a voltar ao país para responder a um eventual processo.
A investigação constatou que Grafite foi vítima de crime de injúria qualificada pelo uso de elementos referentes à sua cor. O processo por esse delito depende de uma "autorização" do acusado para ser iniciado. O prazo para essa medida é de seis meses após a ofensa.
Nos dias seguintes à prisão do argentino, Grafite afirmara que iria levar o caso até o fim. No mês de julho, entretanto, ele declarou ter desistido da ação. No último dia 13, o prazo legal acabou, sem a manifestação do são-paulino.
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