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28/10/2005 - 10h17

Mundial feminino de basquete será disputado somente em São Paulo

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TALES TORRAGA
da Folha de S.Paulo

São Paulo será a única sede do Mundial feminino de basquete do ano que vem. O anúncio oficial foi feito ontem pela Confederação Brasileira de Basquete, que reconheceu a impossibilidade de o Rio de Janeiro, cidade originalmente nos planos, dividir a competição com a capital paulista.

Principal evento preparatório para o Pan de 2007, o Mundial de basquete, que será realizado de 12 a 23 de setembro, deixou o Rio devido ao atraso nas obras do Maracanãzinho, um dos locais que seriam utilizados para a disputa. "O ginásio deve ficar pronto em setembro, mas a Fiba [Federação Internacional de Basquete] exigiu a conclusão das obras até março, quando seria feita uma inspeção final", afirmou Francisco de Carvalho, secretário estadual de Esporte do Rio de Janeiro.

O plano B para o Mundial no Rio seria a arena programada para ser erguida no autódromo de Jacarepaguá. O ginásio, porém, ainda não saiu do papel.

Presidente da CBB, Gerasime Bozikis, o Grego, viajará na próxima semana para Genebra (Suíça), onde serão definidos os últimos detalhes da competição. Através de sua assessoria de imprensa, a entidade disse que os ginásios que receberão as partidas do Mundial serão divulgados apenas quando o presidente voltar da viagem, em 7 de novembro.

A Fiba determina que os locais das partidas do Mundial devem ter capacidade mínima de 4 mil lugares na primeira fase e 8 mil na segunda.

Em São Paulo, apenas dois ginásios comportariam os jogos: o Mauro Pinheiro, no Ibirapuera (10.700 pessoas), e o ginásio do Corinthians, no Parque São Jorge (9.500 lugares). Com isso, a CBB se livraria do constrangimento de pedir auxílio a dois dos mais tradicionais clubes da cidade --Paulistano e Hebraica--, que não têm ginásios com a capacidade mínima para abrigar o Mundial. Tanto Hebraica quanto Paulistano se filiaram à Nossa Liga de Basquete, campeonato que não é reconhecido pela Confederação.

Provável local da decisão do Mundial, o ginásio do Ibirapuera foi interditado em abril, quando passou por obras estruturais, como a colocação de extintores, grades, hidrantes e na reforma em banheiros para deficientes. O diretor-administrativo do ginásio, Fernando Nogueira, garante que o Ibirapuera terá condições de ser um dos palcos da disputa.

"As reformas que precisam ser feitas são apenas técnicas, como a colocação do piso e das tabelas. Isso seria determinado pela Fiba e pela CBB. Temos autorização do Contru [Departamento de Controle do Uso de Imóveis] para sediar eventos de grande porte."

Outra opção que a CBB não descarta é o ginásio de São Bernardo do Campo (a 21 km da Capital), com capacidade para 7 mil espectadores. O secretário de Esportes da cidade, José Fiorizi Piovesana, diz que São Bernardo teria condições de sediar o Mundial mesmo recebendo, no mesmo período, os Jogos Abertos do Interior, que serão disputados no município de 11 a 24 de setembro. "Nossas portas estão abertas. Temos estrutura e um ginásio em ótimas condições", garantiu Piovesana. "Realizar um Mundial aqui teria um impacto enorme na motivação das atletas dos Jogos Abertos."

País-sede, o Brasil tem vaga garantida no Mundial ao lado de outras 13 equipes. As duas últimas seleções serão definidas em dezembro, na seletiva africana. É o primeiro Mundial adulto de basquete no país desde 1983.

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