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28/10/2005
-
10h01
SÉRGIO RANGEL
da Folha de S.Paulo, no Rio
Com o fim do período de testes na seleção, Carlos Alberto Parreira quer evitar o "clima da Copa de 82" no Mundial da Alemanha.
O técnico está preocupado com o favoritismo da sua equipe, que conquistou a Copa das Confederações e terminou as eliminatórias em primeiro neste ano.
"Foi criado um clima na Espanha [em 1982] muito parecido com o de agora. Estava lá com a seleção do Kuwait [era o treinador] e sei disso. Um ano antes, havíamos vencido Alemanha, França e Inglaterra na Europa. Com isto, chegamos superbadalados, o que não foi bom", disse o treinador, referindo-se ao time comandado no campo por Zico, Sócrates e Falcão, que encantou os torcedores no Mundial mas foi eliminado pela Itália. A equipe era treinada por Telê Santana.
"Por isso tudo, não podemos entrar nesse tipo de coisa. O favoritismo tem que ser exercido a cada partida. Se entrarmos nesse clima do já ganhou, perdemos antecipadamente", disse Parreira.
Para evitar a decepção sofrida pela seleção na Espanha, Parreira afirmou que os consagrados jogadores da equipe terão que deixar "a vaidade de lado".
"Não falta qualidade técnica e sistema tático a este time. O que nos falta é o sentido coletivo, formarmos uma equipe. Com todos pensando no coletivo, o Brasil dificilmente será batido. Isso não é fácil, não se faz com palavras. Na verdade, é uma conquista", declarou o treinador.
Especial
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Parreira quer evitar "clima da Copa de 82" na seleção brasileira
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da Folha de S.Paulo, no Rio
Com o fim do período de testes na seleção, Carlos Alberto Parreira quer evitar o "clima da Copa de 82" no Mundial da Alemanha.
O técnico está preocupado com o favoritismo da sua equipe, que conquistou a Copa das Confederações e terminou as eliminatórias em primeiro neste ano.
"Foi criado um clima na Espanha [em 1982] muito parecido com o de agora. Estava lá com a seleção do Kuwait [era o treinador] e sei disso. Um ano antes, havíamos vencido Alemanha, França e Inglaterra na Europa. Com isto, chegamos superbadalados, o que não foi bom", disse o treinador, referindo-se ao time comandado no campo por Zico, Sócrates e Falcão, que encantou os torcedores no Mundial mas foi eliminado pela Itália. A equipe era treinada por Telê Santana.
"Por isso tudo, não podemos entrar nesse tipo de coisa. O favoritismo tem que ser exercido a cada partida. Se entrarmos nesse clima do já ganhou, perdemos antecipadamente", disse Parreira.
Para evitar a decepção sofrida pela seleção na Espanha, Parreira afirmou que os consagrados jogadores da equipe terão que deixar "a vaidade de lado".
"Não falta qualidade técnica e sistema tático a este time. O que nos falta é o sentido coletivo, formarmos uma equipe. Com todos pensando no coletivo, o Brasil dificilmente será batido. Isso não é fácil, não se faz com palavras. Na verdade, é uma conquista", declarou o treinador.
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