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30/10/2005
-
10h38
da Folha de S.Paulo
O brasileiro, em especial o que se interessa por futebol, pensa como Carlos Alberto Parreira naquela que é a maior questão da seleção brasileira para a Copa-06.
Pesquisa nacional do Datafolha aponta a preferência no país pela manutenção do quarteto ofensivo, rejeitando a escalação do quinteto, com Kaká, Ronaldinho, Robinho, Adriano e Ronaldo.
Entre os entrevistados, 44% disseram que o time nacional deve seguir atuando com o quarteto. Os que defendem a adoção do quinteto são 31%, e 25% não souberam opinar. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
A aprovação ao que pensa Parreira é bem maior entre os homens e as pessoas que dizem ter muito interesse por futebol. No primeiro caso, 61% querem o quarteto, e só 28%, o quinteto. No segundo, essas marcas são, respectivamente, de 63% e 32%.
"Não podia esperar outra resposta que não fosse essa. O quarteto já é uma ousadia. No futebol atual, onde todas as seleções jogam compactas, com pelo menos cinco jogadores de pegada no meio, você não pode ir para uma Copa com cinco atacando e apenas cinco se defendendo", diz Parreira, mostrando imensa satisfação com a pesquisa, realizada nos últimos dias 20 e 21.
O treinador, que ganhou a Copa dos EUA pela seleção com uma tática defensiva, afirma que a dose de ousadia atual é suficiente. "Este esquema já é ousado. Fiz isso para aproveitar os valores que temos. A minha função como treinador é essa."
Na mesma pesquisa, o Datafolha também perguntou quem os brasileiros deixariam na reserva com o quarteto em campo. O resultado mostrou um empate técnico entre Ronaldo, Robinho e Adriano. O primeiro teve 20% das indicações, o segundo, 18%, e o terceiro, 16%. Se levada em conta apenas a opinião de quem se interessa bastante por futebol, o ex-santista é disparado o favorito para ficar na reserva, com 37%.
Parreira se esquiva de falar sobre o tema. "Isso eu não comento. Vai muito do carinho do torcedor. Todos são importantes para o meu trabalho. Na hora da Copa, o Ronaldo já mostrou do que é capaz. Me lembro sempre disso."
E é com a aprovação do quarteto que Parreira conta para chegar até a Copa tranqüilo. "Gosto do apoio do torcedor. Vamos para a Copa com o apoio popular. Sair daqui com a opinião pública contra é sempre muito desgastante."
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Brasil ampara Parreira e descarta quinteto na Copa
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O brasileiro, em especial o que se interessa por futebol, pensa como Carlos Alberto Parreira naquela que é a maior questão da seleção brasileira para a Copa-06.
Pesquisa nacional do Datafolha aponta a preferência no país pela manutenção do quarteto ofensivo, rejeitando a escalação do quinteto, com Kaká, Ronaldinho, Robinho, Adriano e Ronaldo.
Entre os entrevistados, 44% disseram que o time nacional deve seguir atuando com o quarteto. Os que defendem a adoção do quinteto são 31%, e 25% não souberam opinar. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
A aprovação ao que pensa Parreira é bem maior entre os homens e as pessoas que dizem ter muito interesse por futebol. No primeiro caso, 61% querem o quarteto, e só 28%, o quinteto. No segundo, essas marcas são, respectivamente, de 63% e 32%.
"Não podia esperar outra resposta que não fosse essa. O quarteto já é uma ousadia. No futebol atual, onde todas as seleções jogam compactas, com pelo menos cinco jogadores de pegada no meio, você não pode ir para uma Copa com cinco atacando e apenas cinco se defendendo", diz Parreira, mostrando imensa satisfação com a pesquisa, realizada nos últimos dias 20 e 21.
O treinador, que ganhou a Copa dos EUA pela seleção com uma tática defensiva, afirma que a dose de ousadia atual é suficiente. "Este esquema já é ousado. Fiz isso para aproveitar os valores que temos. A minha função como treinador é essa."
Na mesma pesquisa, o Datafolha também perguntou quem os brasileiros deixariam na reserva com o quarteto em campo. O resultado mostrou um empate técnico entre Ronaldo, Robinho e Adriano. O primeiro teve 20% das indicações, o segundo, 18%, e o terceiro, 16%. Se levada em conta apenas a opinião de quem se interessa bastante por futebol, o ex-santista é disparado o favorito para ficar na reserva, com 37%.
Parreira se esquiva de falar sobre o tema. "Isso eu não comento. Vai muito do carinho do torcedor. Todos são importantes para o meu trabalho. Na hora da Copa, o Ronaldo já mostrou do que é capaz. Me lembro sempre disso."
E é com a aprovação do quarteto que Parreira conta para chegar até a Copa tranqüilo. "Gosto do apoio do torcedor. Vamos para a Copa com o apoio popular. Sair daqui com a opinião pública contra é sempre muito desgastante."
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