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03/11/2005
-
09h31
LUÍS FERRARI
da Folha de S.Paulo
Na madrugada de terça-feira, Sara Ribeiro Azaline Máximo, 22, disse à sua mãe que teria que ficar até tarde fazendo um trabalho para a faculdade de direito e pediu que a acordassem apenas para o treino de judô, à tarde.
Por volta das 13h30, quando foi chamá-la, a mãe da vice-campeã brasileira do meio-médio (até 63 kg) em 2004 encontrou o corpo da filha frio, imóvel na cama.
Na tarde de ontem, a judoca, que namorava o brasiliense Luciano Correa, meio-pesado medalhista de bronze no último Mundial, foi sepultada em Belo Horizonte.
A causa de sua morte será divulgada apenas após a elaboração do laudo da autópsia.
"Ainda não sabemos o que aconteceu com ela. O médico do Minas [Tênis Clube, a equipe de Sara] foi chamado e disse que era impossível falar a causa sem um exame detalhado. Na segunda-feira Sara treinou normalmente", afirmou à Folha de S.Paulo Floriano Almeida, técnico da judoca, que foi formada nas categorias de base de seu clube, o único que defendeu.
Comandante da seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de Atenas, no ano passado, Almeida disse que Sara participou dos Jogos Abertos do Interior, em São Paulo --sua última competição. Ela lutou por São Carlos em Botucatu, no dia 18 de outubro.
"Principalmente após a morte do Serginho [zagueiro do São Caetano], o clube passou a tomar mais precauções com os atletas. Eles só são autorizados a competir após liberação por meio de um laudo médico. Isso aconteceu com a Sara, e nenhum problema foi identificado", completou ele.
Kouros Monadjemi, presidente do clube, falou com a reportagem logo depois do funeral e ratificou a informação. "Não há causa aparente da morte. Vi a ficha médica da atleta, na qual não há nenhuma anormalidade", destacou.
O dirigente declarou que o Minas tem cerca de 1.400 atletas competindo regularmente e que todos são avaliados periodicamente. "Até mesmo os associados do clube têm que passar por exames antes de serem liberados para praticar algum esporte", concluiu Monadjemi.
Especial
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Vice-campeã brasileira de judô morre em casa enquanto dormia
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da Folha de S.Paulo
Na madrugada de terça-feira, Sara Ribeiro Azaline Máximo, 22, disse à sua mãe que teria que ficar até tarde fazendo um trabalho para a faculdade de direito e pediu que a acordassem apenas para o treino de judô, à tarde.
Por volta das 13h30, quando foi chamá-la, a mãe da vice-campeã brasileira do meio-médio (até 63 kg) em 2004 encontrou o corpo da filha frio, imóvel na cama.
Na tarde de ontem, a judoca, que namorava o brasiliense Luciano Correa, meio-pesado medalhista de bronze no último Mundial, foi sepultada em Belo Horizonte.
A causa de sua morte será divulgada apenas após a elaboração do laudo da autópsia.
"Ainda não sabemos o que aconteceu com ela. O médico do Minas [Tênis Clube, a equipe de Sara] foi chamado e disse que era impossível falar a causa sem um exame detalhado. Na segunda-feira Sara treinou normalmente", afirmou à Folha de S.Paulo Floriano Almeida, técnico da judoca, que foi formada nas categorias de base de seu clube, o único que defendeu.
Comandante da seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de Atenas, no ano passado, Almeida disse que Sara participou dos Jogos Abertos do Interior, em São Paulo --sua última competição. Ela lutou por São Carlos em Botucatu, no dia 18 de outubro.
"Principalmente após a morte do Serginho [zagueiro do São Caetano], o clube passou a tomar mais precauções com os atletas. Eles só são autorizados a competir após liberação por meio de um laudo médico. Isso aconteceu com a Sara, e nenhum problema foi identificado", completou ele.
Kouros Monadjemi, presidente do clube, falou com a reportagem logo depois do funeral e ratificou a informação. "Não há causa aparente da morte. Vi a ficha médica da atleta, na qual não há nenhuma anormalidade", destacou.
O dirigente declarou que o Minas tem cerca de 1.400 atletas competindo regularmente e que todos são avaliados periodicamente. "Até mesmo os associados do clube têm que passar por exames antes de serem liberados para praticar algum esporte", concluiu Monadjemi.
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