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05/12/2005 - 09h08

"Título" do Corinthians eleva rejeição de rivais

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da Folha de S.Paulo

As mais de 50 mil pessoas que foram ao Serra Dourada ontem, para torcer pelo Corinthians ou simplesmente "secar" o clube paulista, são só mais um sintoma no campeonato em que o time do Parque São Jorge foi amado e odiado como raras vezes na sua história de quase cem anos.

Reverenciando o argentino Carlos Tevez, a torcida multiplicou sua presença nos estádios e aumentou a audiência do clube paulista na televisão.

Acusado de ter sido o grande beneficiado pelos erros da arbitragem e da anulação dos jogos apitados por Edilson Pereira de Carvalho, o Corinthians causou a ira de cartolas e torcedores rivais ao mesmo tempo em que produziu números poderosos.

A média de público corintiana dobrou em relação ao ano passado, quando o time fez campanha irregular e foi quinto colocado. De acordo com números divulgados pela MSI, os jogos do clube têm no Campeonato Brasileiro uma média de 34 pontos no Ibope, um aumento de oito pontos em relação a 2004.

Com o sucesso em campo, até a organizada Gaviões da Fiel, que chegou a invadir o Parque São Jorge para protestar durante as negociações entre o clube e a MSI, deixou as críticas de lado.

Em campo, Tevez foi o principal responsável pelo recrudescimento da paixão corintiana. Fazendo gols (foi o artilheiro do time no ano) e correndo muito, o atleta, que é chamado pelo seu primeiro nome no diminutivo (Carlitos), vê os fãs vestirem a camisa da Argentina e usarem o estilo de chapéu que é sua marca, além de seu corte de cabelo.

Quase na mesma velocidade que o corintiano "redescobriu" seu time, os detratores do clube ganharam força. Até atletas de outras equipes soltaram farpas na direção do Parque São Jorge.

O são-paulino Souza falou que que o "Corinthians não precisava mais de mala preta, pois a mala já havia sido entregue com o troféu dentro quando anularam os 11 jogos". Ele foi ameaçado de punição pesada pelo STJD e acabou se retratando publicamente.

Cartolas também atiraram contra o Corinthians. Os ataques mais pesados partiram de dirigentes de Inter, São Paulo e Santos. Os gaúchos reclamaram da anulação dos jogos e do pênalti não marcado no confronto diante do Corinthians no mês passado. Os paulistas tiveram vitórias sobre o rival anuladas por culpa do escândalo do apito.

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