Publicidade
Publicidade
06/12/2005
-
09h16
da Folha de S.Paulo
O presidente do Internacional, Fernando Carvalho, afirmou na segunda-feira que cumprirá o que for determinado pela CBF --a entidade considera o Corinthians campeão brasileiro. Mesmo assim, não divulgou abertamente que desiste de entrar na Justiça comum para contestar o título corintiano.
A Folha de S.Paulo apurou, porém, que o clube abrirá mão de entrar na Justiça, especialmente porque sofre pressão da Conmebol, que ameaça tirar-lhe a vaga na disputa pela Libertadores. "Acataremos sempre o que a CBF definir", disse o vice de futebol, Vitório Pífero.
Luiz Antônio Lopes, vice jurídico do Inter, reconhece que são pequenas as chances de o clube recorrer à Justiça. "Depois de todo o terrorismo que foi feito, ficou realmente muito difícil", afirmou.
Carvalho diz ainda contar com a possibilidade de recorrer à Fifa para provocar uma modificação. O presidente esteve ontem à noite na premiação dos melhores do Brasileiro promovida pela CBF, mas se mostrou contrário a qualquer tipo de conflito.
A taça que será dada ao campeão chegou cedo ao teatro onde seria a solenidade, dificultando qualquer iniciativa de apreensão.
O Inter ficou em segundo lugar no Brasileiro, três pontos atrás do Corinthians. Caso revertesse a anulação de 11 jogos apitados por Edilson Pereira de Carvalho, ficaria um ponto à frente e seria o campeão brasileiro deste ano.
A Conmebol, em resolução na quinta-feira, determinou que o ingresso na Justiça comum ou o proveito de ação nos tribunais movida por terceiro leva à eliminação da Libertadores.
"Todas as federações filiadas à Fifa acatam o que manda a Justiça esportiva. O clube que busca justiça em outra esfera é excluído de competições. O Internacional só jogará a Libertadores se a ação for encerrada. Me parece que a pessoa que entrou com a ação é um sócio do Inter", disse Nestor Benítez, porta-voz da Conmebol.
O primeiro vice-presidente colorado, Mário Sérgio Martins, afirmou que, baseados no Estatuto do Torcedor, muitos cidadãos ingressaram independentemente com ações em diversas varas cíveis do país contra a anulação dos 11 jogos pelo STJD. Entre essas ações, está a do advogado Leandro Konflanz.
"Nós, quando notificados pela CBF sobre isso, já dissemos: não somos os autores da ação, desconhecemos a finalidade do autor. Nós estaremos procurando a Conmebol para informar o que está acontecendo, para informar a existência do Estatuto do Torcedor. O Inter não é parte desta ação, não entrou na Justiça comum", afirmou o dirigente.
Especial
Leia cobertura completa sobre o Campeonato Brasileiro
Inter diz que cumprirá determinação da CBF
Publicidade
O presidente do Internacional, Fernando Carvalho, afirmou na segunda-feira que cumprirá o que for determinado pela CBF --a entidade considera o Corinthians campeão brasileiro. Mesmo assim, não divulgou abertamente que desiste de entrar na Justiça comum para contestar o título corintiano.
A Folha de S.Paulo apurou, porém, que o clube abrirá mão de entrar na Justiça, especialmente porque sofre pressão da Conmebol, que ameaça tirar-lhe a vaga na disputa pela Libertadores. "Acataremos sempre o que a CBF definir", disse o vice de futebol, Vitório Pífero.
Luiz Antônio Lopes, vice jurídico do Inter, reconhece que são pequenas as chances de o clube recorrer à Justiça. "Depois de todo o terrorismo que foi feito, ficou realmente muito difícil", afirmou.
Carvalho diz ainda contar com a possibilidade de recorrer à Fifa para provocar uma modificação. O presidente esteve ontem à noite na premiação dos melhores do Brasileiro promovida pela CBF, mas se mostrou contrário a qualquer tipo de conflito.
A taça que será dada ao campeão chegou cedo ao teatro onde seria a solenidade, dificultando qualquer iniciativa de apreensão.
O Inter ficou em segundo lugar no Brasileiro, três pontos atrás do Corinthians. Caso revertesse a anulação de 11 jogos apitados por Edilson Pereira de Carvalho, ficaria um ponto à frente e seria o campeão brasileiro deste ano.
A Conmebol, em resolução na quinta-feira, determinou que o ingresso na Justiça comum ou o proveito de ação nos tribunais movida por terceiro leva à eliminação da Libertadores.
"Todas as federações filiadas à Fifa acatam o que manda a Justiça esportiva. O clube que busca justiça em outra esfera é excluído de competições. O Internacional só jogará a Libertadores se a ação for encerrada. Me parece que a pessoa que entrou com a ação é um sócio do Inter", disse Nestor Benítez, porta-voz da Conmebol.
O primeiro vice-presidente colorado, Mário Sérgio Martins, afirmou que, baseados no Estatuto do Torcedor, muitos cidadãos ingressaram independentemente com ações em diversas varas cíveis do país contra a anulação dos 11 jogos pelo STJD. Entre essas ações, está a do advogado Leandro Konflanz.
"Nós, quando notificados pela CBF sobre isso, já dissemos: não somos os autores da ação, desconhecemos a finalidade do autor. Nós estaremos procurando a Conmebol para informar o que está acontecendo, para informar a existência do Estatuto do Torcedor. O Inter não é parte desta ação, não entrou na Justiça comum", afirmou o dirigente.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Guga perde processo milionário no Carf e diz que decisão é 'lamentável'
- Super Bowl tem avalanche de recordes em 2017; veja os principais
- Brady lidera maior virada da história do Super Bowl e leva Patriots à 5ª taça
- CBF quer testar uso de árbitro de vídeo no Brasileiro deste ano
- Fifa estuda usar recurso de imagem para árbitros na Copa do Mundo-18
+ Comentadas