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30/12/2005
-
09h43
SÉRGIO RANGEL
da Folha de S.Paulo, no Rio
O desembargador Luiz Zveiter entregou ontem o cargo de presidente do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), mas disse que ficará observando o funcionamento da corte no futuro.
Ele deixou a Justiça Desportiva ao atender determinação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
O órgão decidiu que magistrados não podiam acumular cargos no STJD --Zveiter é desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
"Gostaria de agradecer a todos o carinho que tive aqui. O Rio passará, mas ficarei observando os acontecimentos. No final do próximo ano, vamos ver o que vai acontecer no futebol brasileiro", disse ele, para uma platéia de cerca de 40 pessoas, quase todos auditores ou procuradores da Justiça Desportiva.
Zveiter teme que, com a saída dos magistrados do tribunal, o tribunal perderá sua independência em relação à CBF.
Além dele, quatro terão que sair até sábado. Até a tarde de ontem, apenas Nelson Thomas Braga, juiz de segundo grau do Tribunal Regional do Trabalho no Rio, não protocolou a sua saída do órgão.
Zveiter comandou o STJD praticamente nos últimos dez anos. A sessão de despedida de ontem contou com discursos emocionados e até choro de funcionários.
"Já coloquei o meu cargo à disposição. Vou apenas aguardar o desenrolar do fatos dos próximos dias. Luiz [Zveiter], tiraram você do nosso convívio só materialmente. Daqui, você não sai", disse o presidente da 3ª Comissão Disciplinar do STJD, Mário Antônio.
Para substituir o desembargador e Luiz Lanfreddi no STJD, a Fenapaf já indicou os seus representantes. A entidade colocará no órgão o ex-juiz Alexander Macedo e o advogado gaúcho Décio Neuhaus. Macedo já foi investigado pelo Tribunal de Justiça do Rio por sua atuação no processo movido pelas vítimas do desabamento do prédio Palace 2 contra o empresário Sergio Naya.
Agora o STJD será presidido interinamente por Rubens Aprobatto Machado, 72, o mais idoso, que já dirigiu a OAB. Na segunda semana de janeiro, Machado deverá convocar nova eleição para o comando do tribunal.
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Leia cobertura completa sobre o Campeonato Brasileiro
Luiz Zveiter oficializa saída da presidência do STJD
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da Folha de S.Paulo, no Rio
O desembargador Luiz Zveiter entregou ontem o cargo de presidente do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), mas disse que ficará observando o funcionamento da corte no futuro.
Ele deixou a Justiça Desportiva ao atender determinação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
O órgão decidiu que magistrados não podiam acumular cargos no STJD --Zveiter é desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
"Gostaria de agradecer a todos o carinho que tive aqui. O Rio passará, mas ficarei observando os acontecimentos. No final do próximo ano, vamos ver o que vai acontecer no futebol brasileiro", disse ele, para uma platéia de cerca de 40 pessoas, quase todos auditores ou procuradores da Justiça Desportiva.
Zveiter teme que, com a saída dos magistrados do tribunal, o tribunal perderá sua independência em relação à CBF.
Além dele, quatro terão que sair até sábado. Até a tarde de ontem, apenas Nelson Thomas Braga, juiz de segundo grau do Tribunal Regional do Trabalho no Rio, não protocolou a sua saída do órgão.
Zveiter comandou o STJD praticamente nos últimos dez anos. A sessão de despedida de ontem contou com discursos emocionados e até choro de funcionários.
"Já coloquei o meu cargo à disposição. Vou apenas aguardar o desenrolar do fatos dos próximos dias. Luiz [Zveiter], tiraram você do nosso convívio só materialmente. Daqui, você não sai", disse o presidente da 3ª Comissão Disciplinar do STJD, Mário Antônio.
Para substituir o desembargador e Luiz Lanfreddi no STJD, a Fenapaf já indicou os seus representantes. A entidade colocará no órgão o ex-juiz Alexander Macedo e o advogado gaúcho Décio Neuhaus. Macedo já foi investigado pelo Tribunal de Justiça do Rio por sua atuação no processo movido pelas vítimas do desabamento do prédio Palace 2 contra o empresário Sergio Naya.
Agora o STJD será presidido interinamente por Rubens Aprobatto Machado, 72, o mais idoso, que já dirigiu a OAB. Na segunda semana de janeiro, Machado deverá convocar nova eleição para o comando do tribunal.
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